interpretaçao do poema vicio na fala
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Resposta:O consagrado escritor, ensaísta e dramaturgo brasileiro Oswald de Andrade expõe em seu poema Vicio na Fala a pronúncia errada de algumas palavras encurtadas e simplificadas por seus falantes.
Para ele os falantes que dizem “mio”, “mió”, “pió”, “teia”, “teiado”, de certa forma constroem um “telhado”, ou seja, criam novas formas de pronúncia que aumentam e se sobressaem em muitos casos da norma culta. Essa reflexão feita em seu tempo nos faz racionar quanto aos percalços entre a “língua x fala” vigente até hoje.
Em uma análise mais atenta de seu poema podemos observar que em seu tempo (e ainda hoje) existia (existe) de certa forma um *racismo linguístico não caracterizado pelas diferenças entre línguas distintas, mas sim pelas diferenças presentes em um mesmo idioma, tais que, em muitas vezes, segrega. O poema de Oswald de Andrade se volta contra este tipo de discriminação e nos atenta sobre a necessidade de uma espécie de ética linguística pautada na diferença entre as línguas, neste caso em uma única língua.
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