interpretação de cada estrofe do hino nacional ??
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heroico o brado retumbante
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos
Brilhou no céu da pátria nesse instante
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte
Em teu seio, ó liberdade
Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó Pátria amada
Idolatrada
Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce
Se em teu formoso céu, risonho e límpido
A imagem do Cruzeiro resplandece
Gigante pela própria natureza
És belo, és forte, impávido colosso
E o teu futuro espelha essa grandeza
Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil
Pátria amada
Brasil!
II
Deitado eternamente em berço esplêndido
Ao som do mar e à luz do céu profundo
Fulguras, ó Brasil, florão da América
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra, mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores
Nossos bosques têm mais vida
Nossa vida no teu seio mais amores
Ó Pátria amada
Idolatrada
Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado
E diga o verde-louro dessa flâmula
Paz no futuro e glória no passado
Mas, se ergues da justiça a clava forte
Verás que um filho teu não foge à luta
Nem teme, quem te adora, a própria morte
Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil
Pátria amada
Brasil!
Soluções para a tarefa
É importante saber que o hino foi composto por Francisco Manoel da Silva em 1822 e a letra foi escrita por Joaquim Osório Duque Estrada em 1909.
"Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heroico o brado retumbante,
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da pátria nesse instante."
Explicação: Esse trecho faz referência à Independência do Brasil, em 7 de setembro de 1822. Nessa data, Dom Pedro I teria gritado "Independência ou morte" nas margens do rio Ipiranga, em São Paulo."Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!"
Explicação: Essa parte diz que o povo brasileiro conseguiu conquistar a igualdade com muita luta e, por isso, somos capazes de morrer pela liberdade."
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!""Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece."
Explicação: Nessa estrofe, Joaquim Osório Duque Estrada idolatra o país, lembrando que a constelação Cruzeiro do Sul pode ser vista daqui, uma vez que ela só é visível no hemisfério Sul."Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza."
Explicação: Os versos ressaltam a variedade de riquezas naturais do Brasil.
"Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!"
Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!"
Explicação: Novamente, o autor destaca que o Brasil está coberto de riquezas naturais e afirma que o país embeleza a América."Do que a terra, mais garrida,
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
'Nossos bosques têm mais vida',
'Nossa vida' no teu seio 'mais amores'."
Explicação: Nesse trecho, o Brasil é mais uma vez enaltecido, com menções à Canção do Exílio, de Gonçalves Dias:
"Nosso céu tem mais estrelas / Nossas várzeas têm mais flores / Nossos bosques têm mais vida / Nossa vida mais amores".
"Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!""Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
- 'Paz no futuro e glória no passado'."
Explicação: "Lábaro" se refere à bandeira, que possui 27 estrelas, representando as unidades federativas. Já "verde-louro" é uma das tonalidades do verde, igual à penugem do papagaio, e "flâmula" também significa bandeira.
Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte."
Explicação: "Clava" quer dizer arma. Portanto, Joaquim Osório Duque Estrada frisa que, se a arma da justiça se levantar, nenhum brasileiro vai fugir da luta. Pelo contrário, morrerá pela pátria."
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!"