interferecia do homem no ciclo da agua
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A água utilizada pelo homem nem sempre é devolvida em condições adequadas. Além disso, a atividade humana também interfere no ciclo da água, principalmente nas cidades, com o desmatamento e a impermeabilização desordenada do solo, para a construção de ruas e habitações.
O Homem interfere no processo natural do ciclo hidrológico, onde acarreta diversos problemas, como por exemplo, inundações em algumas regiões e estiagem em outras. O simples fato de poluir os solos (através da má instalação de lixões, aterros sanitários e uso de agrotóxicos nas lavouras), os rios (despejo de esgotos domésticos e industriais nas fontes de água superficiais) e a emissão de poluentes na atmosfera (dispersão de gás carbônico por automóveis e indústrias), vai contribuir para a alteração do ciclo natural.
Recursos Hídricos e a Ação do Homem
A água em circulação no ciclo hidrológico pode ser captada pelo Homem e utilizada com várias finalidades e, como tal, constitui um bem - os recursos hídricos - cujo carácter renovável é consequência de o ciclo hidrológico ser fechado.
A água das calotas polares e a água subterrânea, profunda, praticamente não mobilizadas pelo ciclo hidrológico, também podem ser incluídas nos recursos hídricos; a sua captação conduz, porém, à diminuição das reservas que se constituíram durante um período muito longo.
Os recursos hídricos classificam-se em potenciais e disponíveis. Os recursos potenciais correspondem à quantidade máxima de água que teoricamente é possível captar no ciclo hidrológico. Os recursos disponíveis são necessariamente inferiores aos primeiros, pois a água movimenta-se no ciclo hidrológico natural de uma forma que nem sempre permite a sua utilização. Na realidade, por um lado, as quantidades de água que ocorrem num dado setor do ciclo hidrológico natural não se distribuem ao longo do tempo de forma coincidente com a das utilizações.
Para concretizar: toda a água que passa numa dada seção de um rio em regime natural constitui recurso potencial, mas só uma fração é utilizável em consequência da irregularidade do caudal. Com efeito, o excesso de água nas épocas chuvosa implica que uma parte se escoe sem poder ser utilizada. A água parada criada por uma barragem que se erigisse numa seção de um rio permitiria transferir água de épocas das chuvas para épocas secas, dentro de um ano, ou de anos chuvosos para anos secos. Por outro lado, há um desajustamento de carácter espacial entre a ocorrência e a utilização da água: as zonas de maiores necessidades não coincidem frequentemente com as que mais ricas são em recursos hídricos.
Tem de mencionar-se ainda o desajustamento entre a qualidade natural da água (com partículas em suspensão e substâncias dissolvidas) e a que é exigida pelas utilizações. Os recursos hídricos potenciais passam a recursos disponíveis na medida em que o Homem intervém no ciclo hidrológico por meio de obras e instalações que permitam captar água e transferi-la no tempo ou de um local para outro ou ainda melhorar a sua qualidade, por forma a conferir-lhe condições de ser utilizada. Tais obras e instalações consistem, nos sistemas distribuição de água, em captações de água superficial, captações de água subterrânea (por minas, poços e furos), barragens de usinas elétricas, sistemas de transporte de água, (incluindo estações de bombeamento), reservatórios de água e estações de tratamento.
Estas obras e instalações são dispendiosas e de projeto e execução demorados, uma vez que o planeamento da utilização dos recursos hídricos tem de ser feito a longo prazo.
De entre as várias soluções possíveis para satisfazer as necessidades das utilizações numa dada região, até uma determinada meta no tempo, escolhem-se aquelas que determinam o encargo mínimo por metro cúbico de água disponível. Assim, à medida que progride o grau de utilização da água numa região, isto é, à medida que os recursos disponíveis se vão aproximando do limite dos recursos potenciais, aquele encargo vai crescendo.
Dado que a precipitação anual (e o consequente escoamento anual, superficial ou subterrâneo) é uma grandeza com carácter aleatório, não se pode atribuir garantia absoluta à quantidade de água que um dado sistema proporciona para as utilizações. Com efeito, se um dado sistema for dimensionado, do ponto de vista hidrológico, para satisfazer plenamente as utilizações perante a ocorrência de um dado ano seco ou de um conjunto de anos secos, será sempre possível admitir um ano ainda mais seco ou um conjunto de anos mais desfavoráveis em que se verifica insuficiência.
O Homem interfere no processo natural do ciclo hidrológico, onde acarreta diversos problemas, como por exemplo, inundações em algumas regiões e estiagem em outras. O simples fato de poluir os solos (através da má instalação de lixões, aterros sanitários e uso de agrotóxicos nas lavouras), os rios (despejo de esgotos domésticos e industriais nas fontes de água superficiais) e a emissão de poluentes na atmosfera (dispersão de gás carbônico por automóveis e indústrias), vai contribuir para a alteração do ciclo natural.
Recursos Hídricos e a Ação do Homem
A água em circulação no ciclo hidrológico pode ser captada pelo Homem e utilizada com várias finalidades e, como tal, constitui um bem - os recursos hídricos - cujo carácter renovável é consequência de o ciclo hidrológico ser fechado.
A água das calotas polares e a água subterrânea, profunda, praticamente não mobilizadas pelo ciclo hidrológico, também podem ser incluídas nos recursos hídricos; a sua captação conduz, porém, à diminuição das reservas que se constituíram durante um período muito longo.
Os recursos hídricos classificam-se em potenciais e disponíveis. Os recursos potenciais correspondem à quantidade máxima de água que teoricamente é possível captar no ciclo hidrológico. Os recursos disponíveis são necessariamente inferiores aos primeiros, pois a água movimenta-se no ciclo hidrológico natural de uma forma que nem sempre permite a sua utilização. Na realidade, por um lado, as quantidades de água que ocorrem num dado setor do ciclo hidrológico natural não se distribuem ao longo do tempo de forma coincidente com a das utilizações.
Para concretizar: toda a água que passa numa dada seção de um rio em regime natural constitui recurso potencial, mas só uma fração é utilizável em consequência da irregularidade do caudal. Com efeito, o excesso de água nas épocas chuvosa implica que uma parte se escoe sem poder ser utilizada. A água parada criada por uma barragem que se erigisse numa seção de um rio permitiria transferir água de épocas das chuvas para épocas secas, dentro de um ano, ou de anos chuvosos para anos secos. Por outro lado, há um desajustamento de carácter espacial entre a ocorrência e a utilização da água: as zonas de maiores necessidades não coincidem frequentemente com as que mais ricas são em recursos hídricos.
Tem de mencionar-se ainda o desajustamento entre a qualidade natural da água (com partículas em suspensão e substâncias dissolvidas) e a que é exigida pelas utilizações. Os recursos hídricos potenciais passam a recursos disponíveis na medida em que o Homem intervém no ciclo hidrológico por meio de obras e instalações que permitam captar água e transferi-la no tempo ou de um local para outro ou ainda melhorar a sua qualidade, por forma a conferir-lhe condições de ser utilizada. Tais obras e instalações consistem, nos sistemas distribuição de água, em captações de água superficial, captações de água subterrânea (por minas, poços e furos), barragens de usinas elétricas, sistemas de transporte de água, (incluindo estações de bombeamento), reservatórios de água e estações de tratamento.
Estas obras e instalações são dispendiosas e de projeto e execução demorados, uma vez que o planeamento da utilização dos recursos hídricos tem de ser feito a longo prazo.
De entre as várias soluções possíveis para satisfazer as necessidades das utilizações numa dada região, até uma determinada meta no tempo, escolhem-se aquelas que determinam o encargo mínimo por metro cúbico de água disponível. Assim, à medida que progride o grau de utilização da água numa região, isto é, à medida que os recursos disponíveis se vão aproximando do limite dos recursos potenciais, aquele encargo vai crescendo.
Dado que a precipitação anual (e o consequente escoamento anual, superficial ou subterrâneo) é uma grandeza com carácter aleatório, não se pode atribuir garantia absoluta à quantidade de água que um dado sistema proporciona para as utilizações. Com efeito, se um dado sistema for dimensionado, do ponto de vista hidrológico, para satisfazer plenamente as utilizações perante a ocorrência de um dado ano seco ou de um conjunto de anos secos, será sempre possível admitir um ano ainda mais seco ou um conjunto de anos mais desfavoráveis em que se verifica insuficiência.
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