Português, perguntado por bernardoantonio1007, 5 meses atrás

Instruir sobre a esc o for o, a QUESTÃO 11 - De acordo com o efeito de sentido do texto, é possível classificá-lo como: bos Surélio 0 ONIN a) Científico. b) Didático. c) Humorístico. d) Jornalistico.​

Soluções para a tarefa

Respondido por joseantoniolopezpare
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Resposta:A história da leitura e do leitor passa pelo jornal. À primeira vista, são lugares diferentes,

com limites bem determinados, cuja familiaridade está em transitarem, em maior ou menor grau

pelo campo da Comunicação e da Literatura. Mas é fundamental considerar que o termo história

da leitura e do leitor soa como propriedade particular da literatura. E não é. De posse de uma

notícia, o leitor de um periódico opera um gesto dinâmico, criador e produtor de sentidos,

semelhante ao daquele que lê Balzac ou Machado de Assis. Não há mérito que pertença a um

tipo de leitor e não a outro – à revelia das diferenças e até abismos que os separa.

Trata-se de uma relação pouco ortodoxa, e para muitos, com certeza, absurda. É senso

comum afirmar que esse leitor – o dos matutinos, vespertinos, diários, periódicos ou

simplesmente jornais - busca uma informação ligeira e funcional. Deseja que ela lhe seja dada o

mais rápido possível. É um soldado raso em termos de leitura. Nada a ver com Balzac e

Machado. Ponto. A condição de consumidor de informação o colocaria na despensa da mansão

onde habita do leitor literário – esse, sim um leitor por excelência, e não se fala mais nisso. É o

que veremos!

Em busca de que barro é feito o leitor de jornal – um barro que inclui o sofisticado leitor

literário, conforme as evidências – essa dissertação propõe uma “leitura suja” das teorias da

recepção. Ou seja, experimenta pôr à prova a teoria, substituindo a palavra leitor por “leitor de

jornal”. Sugere-se, com isso, que as teorias sejam lidas não apenas na direção do leitor de

romances, contos, ensaios e poesia, mas na do sujeito que quer entender o mensalão ou o

aumento da tarifa de ônibus, vasculha a programação cultural, ou que manipula um standard, ou

um folhetim com a mesma destreza com que carrega debaixo do braço um romance de 600

páginas. E o devora.

Explicação:

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