Instrução: leia os versos do poeta Manoel de Barrospara responder às questões de números 35 a 37.1Descobri aos 13 anos que o que medava prazer nas leituras não era abeleza das frases, mas a doença delas.Respeito as oralidades.Eu escrevo o rumor das palavras.Não sou sandeu* de gramáticas.Só sei o nada aumentado.(Versos extraídos de O Livro das Ignorãças.)*tolo2Os versos transcritos em 1 e 2 assinalam que o eu líricose ressente das imposições das gramáticas, quecomprometem a sua criatividade.reconhece a necessidade de fazer poesia, lembran-do-se de atender ao normativismo.condena a expressão linguística que materializatextos sem a beleza das frases.propõe formas alternativas de expressão sem ape-gar-se ao rigor das normas gramaticais.busca a doença das palavras como forma de repen-sá-las e ajustá-las à ideia de belo.
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Podemos dizer então que nos versos de Manoel de Barros, exemplifica-se a definição do dicionário com o seguinte verso é que só sei o nada aumentado.
Vamos aos dados/resoluções:
É de conhecimento público que nesse verso, conseguimos visualizar um exemplo de paradoxo específico , que tem uma definição pelo dicionário Houaiss como uma "aparente falta de nexo ou de lógica; contradição".
Portanto, a contradição está no uso dos termos "nada" e "aumentado", que são usados para sugerir a indiferença do eu lírico pelo seu desconhecimento de gramática.
Finalizando então, temos que o eu lírico tem mais interesse em valorizar a oralidade em seu texto do que seguir as normas gramaticais.
espero ter ajudado nos estudos, bom dia :)
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