Instrução: As questões de números 59 e 60 tomam por base os textos 1 e 2, a seguir. Texto 1 Porque morrer é uma ou outra destas duas coisas: ou o morto não tem absolutamente nenhuma existência, nenhuma consciência do que quer que seja, ou, como se diz, a morte é precisamente uma mudança de existência e, para a alma, uma migração deste lugar para um outro. Se, de fato, não há sensação alguma, mas é como um sono, a morte seria um maravilhoso presente. [...] Se, ao contrário, a morte é como uma passagem deste para outro lugar, e, se é verdade o que se diz que lá se encontram todos os mortos, qual o bem que poderia existir, ó juízes, maior do que este? Porque, se chegarmos ao Hades, libertando-nos destes que se vangloriam serem juízes, havemos de encontrar os verdadeiros juízes, os quais nos diria que fazem justiça acolá: Monos e Radamante, Éaco e Triptolemo, e tantos outros deuses e semi- deuses que foram justos na vida; seria então essa viagem uma viagem de se fazer pouco caso? Que preço não seríeis capazes de pagar, para conversar com Orfeu, Museu, Hesíodo e Homero? (Platão. Apologia de Sócrates, 2000.) Texto 2 Ninguém sabe quando será seu último passeio, mas agora é possível se despedir em grande estilo. Uma 300C Touring, a versão perua do sedã de luxo da Chrysler, foi transformada no primeiro carro funerário customizado da América Latina. A mudança levou sete meses, custou R$ 160 mil e deixou o carro com oito metros de comprimento e 2 340 kg, três metros e 540 kg além da original. O Funeral Car 300C tem luzes piscantes na já imponente dianteira e enormes rodas, de aro 22, com direito a pequenos caixões estilizados nos raios. Bandeiras nas pontas do capô, como nos carros de diplomatas, dão um toque refinado. Com o chassi mais longo, o banco traseiro foi mantido para familiares acompanharem o cortejo dentro do carro. No encosto dos dianteiros, telas exibem mensagens de conforto. O carro faz parte de um pacote de cerimonial fúnebre que inclui, além do cortejo no Funeral Car 300C, serviços como violinistas e revoada de pombas brancas no enterro. (Funeral tunado. Folha de S.Paulo, 28.02.2010.) Após análise dos dois textos, pode-se afirmar que: (A) o texto 1 é de natureza fictícia, e portanto não baseado em fatos históricos. (B) Platão não apela a entidades míticas para justificar sua concepção positiva sobre a morte. (C) Platão faz alusão a um fato histórico fundamental para a filosofia ocidental: as circunstâncias da morte de Sócrates. (D) o texto 2 trata do caráter sagrado e religioso dos funerais em nossa sociedade. (E) o texto 1 evidencia que a morte não é um tema filosófico.
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Olá,
Ao analisar a questão podemos perceber que há duas situações distintas: sendo a primeira uma análise filosófica sobre a morte, levando e consideração suas implicações e a segunda trata-se da divulgação de um novo produto para transporte funerário.
Platão não atribui a entidades misticas a morte, mas sim a concepção de que se não há nada, fica o alivio e se existe uma vida futura, resta um futuro a ser explorado, novas pessoas a se conhecer.
Logo alternativa correta:
(B) Platão não apela a entidades míticas para justificar sua concepção positiva sobre a morte
Espero ter ajudado!
Ao analisar a questão podemos perceber que há duas situações distintas: sendo a primeira uma análise filosófica sobre a morte, levando e consideração suas implicações e a segunda trata-se da divulgação de um novo produto para transporte funerário.
Platão não atribui a entidades misticas a morte, mas sim a concepção de que se não há nada, fica o alivio e se existe uma vida futura, resta um futuro a ser explorado, novas pessoas a se conhecer.
Logo alternativa correta:
(B) Platão não apela a entidades míticas para justificar sua concepção positiva sobre a morte
Espero ter ajudado!
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A alternativa correta É A ALTERNATIVA ''C''!
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