INSTITUIÇÃO RELIGIOSA 10-15 LINHAS
Soluções para a tarefa
Resposta:
De onde viemos? Quem somos? Para onde vamos? Para que viemos? A busca dessas respostas motivou-
nos a desenvolver o que podemos chamar de pensamento sagrado, ou seja, nossa imaginação e inteligência,
movidas pela curiosidade, levou-nos a criar histórias que nos explicam e aquietam nossas angústias sobre os
mistérios acerca da criação de todo o universo, e sobre o destino que nos espera. É claro que a ciência também se
encarregou de buscar estas respostas, mas trataremos disto mais a frente.
Segundo Marilena Chauí, filósofa brasileira, o “sagrado opera o encantamento do mundo” (Chauí,1998:
297), ou seja, essa forma de pensamento nos remete a um mundo povoado de seres sobrenaturais com poderes
ilimitados que nos observam, nos recompensam, nos castigam, nos auxiliam, etc. Em todas as culturas conhecidas,
vamos encontrar sinais do sagrado. Não importa se são seres naturais dotados de poderes sobrenaturais – a água, o
fogo, o vento, se animais – o cordeiro, a vaca, a serpente, se seres com forma humana – santos, heróis, ou seres
imaginários – anjos, demônios. Em outros casos não há deuses, mas práticas, regras ou rituais com dimensões
sagradas. Exemplificando: para alguns povos indígenas o Sol e a Lua são considerados sagrados, para os hindus, a
vaca é um animal digno de idolatria, os judeus não cultuam deuses, mas têm seus dogmas, assim como os budistas,
que transformam todo o universo em entidade sagrada. Juntamente com o desenvolvimento do pensamento
sagrado, são criados os “locais sagrados”, templos, igrejas, sinagogas, terreiros, mes quitas, os céus, que são os
lugares estabelecidos para as celebrações, as homenagens, os sacrifícios, enfim são os lugares em que as pessoas se
reúnem ou aos quais se dirigem mentalmente, para reafirmarem suas crenças, celebrarem seus rituais. Observe que
para algumas religiões, em alguns momentos históricos, esses locais tornam-se verdadeiros símbolos de poder,
como as catedrais medievais