Inocência II – O viajante [. ] – Ah! o senhor é de Minas? – Gerais, se me faz favor. Batizei-me em Vassouras, mas sou mineiro da gema. [. ] E interrompendo o que dizia, perguntou: – O senhor também é de Minas? – Nhor-não, respondeu o outro. Sou [. ] de São Paulo: nasci na Vila de Casa Branca, mas fui criado em Ouro Preto. – Ah! Na cidade Imperial?. – Lá mesmo. – Então é quase de casa, replicou o mineiro rindo-se ruidosamente. Ora, quem diria! Por isto me batia a passarinha, quando vi o seu rasto fresco na areia. Ai vai, disse eu por vezes com os meus botões, um sujeitinho que não tem pressa de pousar. [. ] Acha que obrei mal? – Não, senhor, protestou o moço com afabilidade. Muito lhe agradeço a intenção. Assim alcançarei sem cansaço o Leal, onde pretendo dar hoje com os ossos. – Oh! exclamou o outro todo expansivo, a caminhada é a mesma. Pois, meu rico senhor, eu moro a meia légua do Leal, torcendo a esquerda e se vosmecê não tem compromissos lá com o homem, far-me-á muito favor agasalhando-se em teto de quem é [. ] amigo de servir. [. ] Convite tão espontâneo e amável não podia deixar de ser bem aceito, sobretudo naquelas alturas, e trouxe logo entre os dois caminhantes a familiaridade que tão depressa se estabelece em viagem. [. ] O valor humano em evidência nesse texto é a empatia nas relações humanas. A importância dada ao trabalho. A superação de dificuldades. O desejo de buscar conhecimento. O respeito às ideias diferentes.
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Resposta:
a superação de dificuldades.
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