Inicialmente, deve-se localizar a temática da educação em saúdecomo um campo de disputas de projetos de sociedade e visões de mundo que se atualizam nas formas de conceber e organizar os discursos e as práticas relativas à educação no campo da saúde. Como nos lembra Cardoso de Melo (2007), para se compreender as concepções de educação em saúde é necessário buscar entender as concepções de educação, saúde e sociedade a elas subjacentes. De nossa parte, acrescentamos, também, a necessidade de se compreender essas concepções na interface com as concepções a respeito do trabalho em saúde e suas relações com os sujeitos do trabalho educativo. Neste verbete, educação, saúde e trabalho são compreendidos como práticas sociais que fazem parte do modo de produção da existência humana, precisando ser abordados historicamente como fenômenos constituintes - produtores, reprodutores ou transformadores - das relações sociais. Nas sociedades ocidentais, tem predominado a compreensão da educação como um ato normativo, no qual a prescrição e a instrumentalização são as práticas dominantes. Essa forma de conceber a educação, baseada numa pretensa objetividade e neutralidade do conhecimento, produzido pela razão cientificamente fundada, guarda correspondência com uma compreensão da saúde como fenômeno objetivo e produto de relações causais imediatamente apreensíveis pela ciência hegemônica no campo, a biologia. A busca por uma objetivação das ações humanas, fruto de um racionalismo de ímpeto controlador, tanto na educação quanto na saúde, acaba contribuindo para um processo de objetivação dos próprios sujeitos destas ações. Assim, o professor pode reduzir-se a um transmissor das informações, e o aluno, um seu correspondente, um mero receptor passivo das informações educativas. Por sua vez, o profissional de saúde pode tornar-se um operador de protocolos e condutas, e o ‘ doente’, um corpo onde se dá a doença e, conseqüentemente, o ato médico. Em geral, homens desempenhando um papel pré-defindo e apassivado nas relações professor-aluno e profissional de saúde-doente. Outros resultados não menos importantes desse processo são, no caso da educação, a adaptação dos educandos à realidade social apresentada como a ordem natural das coisas, como única forma de existência possível e racional; assim como, no caso do processo saúde-doença, a compreensão deste como o percurso natural do desenvolvimento da doença, seja esta compreendida como um fenômeno unicausal ou multicausal. Fonte: http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/edusau.html Como a educação em saúde locorregional, está conectada a atenção primária? Cite cinco exemplo de ações da atenção primária que a educação em saúde pode realizar.
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Olá!
Bom, a APS, sigla de Atenção Primária em Saúde, possui uma grande quantidade de informações, atividades e algumas praticas que são voltadas para o quesito da educação sobre a saúde focado numa determinada região.
Assim podemos citar essas ações como a da dengue, onde até nas escolar se ensina a forma de evitar o mosquito a se proliferar; a questão da proteção necessário para doenças como as infecciosas, que são as famosas esquistossomese e derivadas; a prevenção contra o HPV que acomete os jovens, existem campanhas de vacinação; A prevenção também contra as DSTs em relação ao sexo sem o uso da camisinha, que também pode trazer uma gravidez indesejada; e por fim a luta contra as drogas.
Espero ter ajudado! Bons Estudos!
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