Inglês, perguntado por rrato103p034q6, 10 meses atrás

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Anexos:

elemgomes1986: Tem um texto antes dessas perguntas???

Soluções para a tarefa

Respondido por fernandafontesrios6
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Resposta e explicação:

Onde os protestos começaram

  Uma onda de revoltas atingiu os países árabes no final de 2010 e derrubou ditadores que estavam há mais de 30 anos no poder. Os levantes populares ficaram conhecidos como Primavera Árabe e começaram como protestos espontâneos de rua, mas acabaram violentos em alguns países.  

   A Primavera começa em países do norte da África e chega ao Oriente Médio. Nos protestos, a população luta pela democracia e pela melhora nas condições de vida. Durante anos, os países árabes viveram regimes autoritários e repressores. Na época dos movimentos, a crise econômica e o alto desemprego causavam insatisfação.  

   Os protestos começaram na Tunísia, onde um jovem ateou fogo ao próprio corpo em reivindicação por trabalho, justiça e liberdade. O ditador tunisiano Ben Ali foi o primeiro a deixar o governo, onde permaneceu por 24 anos. A repercussão foi internacional e, apesar da repressão sofrida pelos manifestantes, a luta popular continuou.

   A Primavera Árabe foi para o Egito, onde Mubarak governava há 30 anos. Depois de renunciar, foi julgado e condenado à prisão perpétua. A revolta chegou à vizinha Líbia, onde foi bastante violenta. Muammar Kadhafi, que governava o país de forma ditatorial há mais de 40 anos, foi morto pelo rebeldes depois de sangrentos confrontos entre as forças favoráveis ao ditador e as contrárias.

   Na Síria, o clima ainda é de tensão. Como em outros países, os protestos contra o governo autoritário começaram pacíficos. No comando desde 2000, Bashar al Assad foi mais autoritário que o pai, Hafez al-Assad, que ficou no poder quase 30 anos. Bashar combateu de forma violenta os protestos, com bombardeios e tanques de guerra. A guerra civil no país já deixou mais de 70 mil mortos e 1 milhão de refugiados. É a guerra mais longa e violenta da Primavera Árabe.  

   Os ditadores tentaram reprimir e censurar o movimento, mas os rebeldes encontram forças na internet, as redes sociais são utilizadas para organizar e engajar a população e a comunidade internacional.

   Foram derrubados governos na Tunísia, na Líbia, no Egito e no Iêmen. O último foi governado por Ali Abdullah Saleh durante 33 anos, o ditador tentou resistir às manifestações, mas acabou entregando o poder. Revoltas populares também foram organizadas no Marrocos, na Jordânia, na Argélia, no Bahrein e em Omã.

  • Como já caiu no Enem

  (Enem-2011) No mundo árabe, países governados há décadas por regimes políticos centralizadores contabilizam metade da população com menos de 30 anos; desses, 56% têm acesso à internet. Sentindo-se sem perspectivas de futuro e diante da estagnação da economia, esses jovens incubam vírus sedentos por modernidade e democracia. Em meados de dezembro, um tunisiano de 26 anos, vendedor de frutas, põe fogo no próprio corpo em protesto por trabalho, justiça e liberdade. Uma série de manifestações eclode na Tunísia e, como uma epidemia, o vírus libertário começa a se espalhar pelos países vizinhos, derrubando em seguida o presidente do Egito, Hosni Mubarak. Sites e redes sociais – como o Facebook e o Twitter -  ajudaram a mobilizar manifestantes do norte da África a ilhas do Golfo Pérsico.

Onde está o racismo?

  Apesar do acalorado debate sobre racismo nas últimas semanas por conta da última Copa do Mundo, muita coisa ainda não está nítida aos nossos olhos, esses olhos educados para não perceber certas demonstrações dessa prática iniciada contra pessoas negras no Brasil no período da escravidão.

  Toda a comunidade sabe que o racismo está por aí, como se pairasse no ar mas não morasse no coração de ninguém. Doce ilusão. Acreditamos que racistas são pessoas monstruosas ou doentes quando na verdade são pessoas muito normais e que, assim como eu e você, foram criadas entendendo racismo como piada, preferência ou comentários “inofensivos”.

  A verdade é que o racismo não é uma coisa ruim morando dentro da gente, uma doença ou algo do tipo, o racismo é uma forma muito abrangente de pensar, está escondido na forma amedrontada com a qual olhamos para as pessoas negras e na maneira como nos comportamos frente a pessoas brancas, na forma como a escola nos explica o mundo, a forma como a mídia representa os corpos negros e em diversas outras situações que você pode buscar na sua memória aí.

   Enquanto acreditarmos que ser racista é um problema mesmo, mas um problema dos outros, jamais vamos conseguir combater o racismo que nós cometemos, muitas vezes, sem perceber. O racismo é uma prática violenta contra pessoas negras e precisa ser combatida em todas as áreas da sociedade, a começar por nossos próprios pensamentos e atitudes.

Respondido por emersoncefran
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Resposta:

Explicação:

Uma onda de revoltas atingiu os países árabes no final de 2010 e derrubou ditadores que estavam há mais de 30 anos no poder. Os levantes populares ficaram conhecidos como Primavera Árabe e começaram como protestos espontâneos de rua, mas acabaram violentos em alguns países.  

  A Primavera começa em países do norte da África e chega ao Oriente Médio. Nos protestos, a população luta pela democracia e pela melhora nas condições de vida. Durante anos, os países árabes viveram regimes autoritários e repressores. Na época dos movimentos, a crise econômica e o alto desemprego causavam insatisfação.  

  Os protestos começaram na Tunísia, onde um jovem ateou fogo ao próprio corpo em reivindicação por trabalho, justiça e liberdade. O ditador tunisiano Ben Ali foi o primeiro a deixar o governo, onde permaneceu por 24 anos. A repercussão foi internacional e, apesar da repressão sofrida pelos manifestantes, a luta popular continuou.

  A Primavera Árabe foi para o Egito, onde Mubarak governava há 30 anos. Depois de renunciar, foi julgado e condenado à prisão perpétua. A revolta chegou à vizinha Líbia, onde foi bastante violenta. Muammar Kadhafi, que governava o país de forma ditatorial há mais de 40 anos, foi morto pelo rebeldes depois de sangrentos confrontos entre as forças favoráveis ao ditador e as contrárias.

  Na Síria, o clima ainda é de tensão. Como em outros países, os protestos contra o governo autoritário começaram pacíficos. No comando desde 2000, Bashar al Assad foi mais autoritário que o pai, Hafez al-Assad, que ficou no poder quase 30 anos. Bashar combateu de forma violenta os protestos, com bombardeios e tanques de guerra. A guerra civil no país já deixou mais de 70 mil mortos e 1 milhão de refugiados. É a guerra mais longa e violenta da Primavera Árabe.  

  Os ditadores tentaram reprimir e censurar o movimento, mas os rebeldes encontram forças na internet, as redes sociais são utilizadas para organizar e engajar a população e a comunidade internacional.

  Foram derrubados governos na Tunísia, na Líbia, no Egito e no Iêmen. O último foi governado por Ali Abdullah Saleh durante 33 anos, o ditador tentou resistir às manifestações, mas acabou entregando o poder. Revoltas populares também foram organizadas no Marrocos, na Jordânia, na Argélia, no Bahrein e em Omã.

Como já caiu no Enem

 (Enem-2011) No mundo árabe, países governados há décadas por regimes políticos centralizadores contabilizam metade da população com menos de 30 anos; desses, 56% têm acesso à internet. Sentindo-se sem perspectivas de futuro e diante da estagnação da economia, esses jovens incubam vírus sedentos por modernidade e democracia. Em meados de dezembro, um tunisiano de 26 anos, vendedor de frutas, põe fogo no próprio corpo em protesto por trabalho, justiça e liberdade. Uma série de manifestações eclode na Tunísia e, como uma epidemia, o vírus libertário começa a se espalhar pelos países vizinhos, derrubando em seguida o presidente do Egito, Hosni Mubarak. Sites e redes sociais – como o Facebook e o Twitter -  ajudaram a mobilizar manifestantes do norte da África a ilhas do Golfo Pérsico.

Onde está o racismo?

 Apesar do acalorado debate sobre racismo nas últimas semanas por conta da última Copa do Mundo, muita coisa ainda não está nítida aos nossos olhos, esses olhos educados para não perceber certas demonstrações dessa prática iniciada contra pessoas negras no Brasil no período da escravidão.

 Toda a comunidade sabe que o racismo está por aí, como se pairasse no ar mas não morasse no coração de ninguém. Doce ilusão. Acreditamos que racistas são pessoas monstruosas ou doentes quando na verdade são pessoas muito normais e que, assim como eu e você, foram criadas entendendo racismo como piada, preferência ou comentários “inofensivos”.

 A verdade é que o racismo não é uma coisa ruim morando dentro da gente, uma doença ou algo do tipo, o racismo é uma forma muito abrangente de pensar, está escondido na forma amedrontada com a qual olhamos para as pessoas negras e na maneira como nos comportamos frente a pessoas brancas, na forma como a escola nos explica o mundo, a forma como a mídia representa os corpos negros e em diversas outras situações que você pode buscar na sua memória aí.

  Enquanto acreditarmos que ser racista é um problema mesmo, mas um problema dos outros, jamais vamos conseguir combater o racismo que nós cometemos, muitas vezes, sem perceber. O racismo é uma prática violenta contra pessoas negras e precisa ser combatida em todas as áreas da sociedade, a começar por nossos próprios pensamentos e atitudes.

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