Informe as principais características da Agropecuária Nordestina;
Soluções para a tarefa
Respondido por
17
A cana-de-açúcar é o principal produto agrícola da região, produzido principalmente por Alagoas, seguido por Pernambuco e Paraíba, também é importante destacar os plantios de algodão (Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte), tabaco (Bahia) e caju (Piauí, Paraíba e Ceará), uvas finas, manga, melão, acerola, e outros frutos para consumo interno e exportação. Também destacamos a produção de feijão em Irecê e de soja em Barreiras, Bahia. Nos vales do Rio São Francisco (Bahia e Pernambuco) e do Açú (Rio Grande do Norte) existe o cultivo irrigado de frutas para exportação. No sertão predomina a agricultura de subsistência, prejudicada às vezes pelas constantes estiagens.
Milly20002:
Obg
Respondido por
11
O Nordeste pode ser dividido em quatro grandes regiões naturais e geográficas: mata, agreste, sertão e meio-norte.
A região da mata e do litoral oriental estende-se do Rio Grande do Norte até o sul da Bahia, ocupando as terras a leste da região. Pode ser considerada como a mais importante do Nordeste porque nela se concentra grande parte da população, assim como seu parque industrial e atividade agrícola. No litoral, a temperatura média é de aproximadamente 25o C, com oscilações que variam de acordo com as estações. É no litoral, ainda, que estão localizadas as capitais dos Estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia, todas elas cidades construídas à beira-mar.
Os principais produtos cultivados na zona da mata são a cana-de-açúcar (que teve o seu apogeu no período colonial), o tabaco (cultivado na área do Recôncavo Baiano) e o cacau (cuja produção está concentrada nas cidades de Ilhéus e Itabuna, também na Bahia).
O agreste representa uma região de transição entre a mata e o sertão. Com áreas muito secas e úmidas, a paisagem do agreste caracteriza-se pela diversidade, funcionando como uma típica miniatura do Nordeste. Em trechos de altitude elevada, expostos aos ventos úmidos do Sudeste, surgem os brejos, que apresentam condições de umidade e de pluviometria semelhantes às da zona da mata, assim como temperaturas mais amenas. Fora dos brejos, onde antes havia floresta e hoje predomina a agricultura, encontra-se a caatinga.
A escassez de água é o mais sério problema da população do agreste, embora esta região não seja tão profundamente atingida quanto à dos sertanejos. No agreste existe a agricultura comercial do algodão, para o abastecimento das indústrias têxteis da região, e a lavoura comercial de alimentos, para abastecer as populações das grandes cidades litorâneas.
O sertão e o litoral setentrional do Nordeste ocupam, aproximadamente, 49% de toda a região. Na costa norte, em particular, como o sertão se estende quase até à praia, as duas áreas podem ser reunidas. É considerada a região mais tipicamente nordestina, pois não se encontra similar em outra parte do território brasileiro. Todo o sertão possui um clima quente, com temperaturas médias anuais em torno de 25o C, e duas estações bem definidas: uma chuvosa, nos meses do verão e do outono, e uma outra mais longa e seca, que se estende pelos meses correspondentes ao inverno e à primavera.
O sertanejo está sempre preocupado com a seca, uma vez que, desde os tempos coloniais, com maior ou menor intensidade, ela vem ocorrendo sistematicamente. No sertão existe a chamada ribeira do rio São Francisco, isto é, a presença do grande rio nordestino atravessando as áreas mais secas do Nordeste. Esse rio possui um regime muito irregular, havendo, na época chuvosa, a inundação de ilhas e terras marginais. A fertilidade dessas terras, decorrentes de sua submersão, é aproveitada pelos agricultores ribeirinhos para a conhecida agricultura de vazante, que garante ao sertanejo o milho, o feijão, o amendoim, a fava, entre outros produtos agrícolas.
Em algumas áreas mais úmidas do sertão predomina, ainda, a agricultura de subsistência ou de mercado local. No vale do São Francisco, porém, com a utilização da irrigação, a produção de mamão, melão, melancia, uva (para a fabricação de vinho, destinado ao consumo interno e à exportação) manga, tomate, acerola, entre outros produtos, se apresenta como uma atividade bastante lucrativa para os empresários.
A pecuária é a grande atividade econômica sertaneja, com a criação de bovinos para a produção de carne, de caprinos, para a produção do leite, e de asininos para a montaria.
Com exceção do São Francisco e do Parnaíba, os rios nordestinos não possuem grande destaque. A maior parte dos rios da região permanece seca. E em algumas regiões imensas, como a do Ceará, não existe um único rio perene.
O meio-norte abrange uma grande parte dos Estados do Piauí e do Maranhão, onde predominam os cerrados e as florestas de cocais. É uma área de pecuária extensiva em campo aberto. Pode ser considerada como uma região de transição entre o Nordeste, o Norte e o Centro-Oeste do Brasil. No meio-norte, a agricultura é pobre, destacando-se apenas a produção de arroz, nos vales dos rios perenes, e a pecuária de bovinos, na área do cerrado. A atividade mais característica da região é o extrativismo vegetal, baseado na coleta do babaçu e da carnaúba. A agropecuária é a principal atividade econômica do Nordeste, tanto pelo valor de sua produção como pela quantidade de mão-de-obra empregada.
Fonte:IBGE
A região da mata e do litoral oriental estende-se do Rio Grande do Norte até o sul da Bahia, ocupando as terras a leste da região. Pode ser considerada como a mais importante do Nordeste porque nela se concentra grande parte da população, assim como seu parque industrial e atividade agrícola. No litoral, a temperatura média é de aproximadamente 25o C, com oscilações que variam de acordo com as estações. É no litoral, ainda, que estão localizadas as capitais dos Estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia, todas elas cidades construídas à beira-mar.
Os principais produtos cultivados na zona da mata são a cana-de-açúcar (que teve o seu apogeu no período colonial), o tabaco (cultivado na área do Recôncavo Baiano) e o cacau (cuja produção está concentrada nas cidades de Ilhéus e Itabuna, também na Bahia).
O agreste representa uma região de transição entre a mata e o sertão. Com áreas muito secas e úmidas, a paisagem do agreste caracteriza-se pela diversidade, funcionando como uma típica miniatura do Nordeste. Em trechos de altitude elevada, expostos aos ventos úmidos do Sudeste, surgem os brejos, que apresentam condições de umidade e de pluviometria semelhantes às da zona da mata, assim como temperaturas mais amenas. Fora dos brejos, onde antes havia floresta e hoje predomina a agricultura, encontra-se a caatinga.
A escassez de água é o mais sério problema da população do agreste, embora esta região não seja tão profundamente atingida quanto à dos sertanejos. No agreste existe a agricultura comercial do algodão, para o abastecimento das indústrias têxteis da região, e a lavoura comercial de alimentos, para abastecer as populações das grandes cidades litorâneas.
O sertão e o litoral setentrional do Nordeste ocupam, aproximadamente, 49% de toda a região. Na costa norte, em particular, como o sertão se estende quase até à praia, as duas áreas podem ser reunidas. É considerada a região mais tipicamente nordestina, pois não se encontra similar em outra parte do território brasileiro. Todo o sertão possui um clima quente, com temperaturas médias anuais em torno de 25o C, e duas estações bem definidas: uma chuvosa, nos meses do verão e do outono, e uma outra mais longa e seca, que se estende pelos meses correspondentes ao inverno e à primavera.
O sertanejo está sempre preocupado com a seca, uma vez que, desde os tempos coloniais, com maior ou menor intensidade, ela vem ocorrendo sistematicamente. No sertão existe a chamada ribeira do rio São Francisco, isto é, a presença do grande rio nordestino atravessando as áreas mais secas do Nordeste. Esse rio possui um regime muito irregular, havendo, na época chuvosa, a inundação de ilhas e terras marginais. A fertilidade dessas terras, decorrentes de sua submersão, é aproveitada pelos agricultores ribeirinhos para a conhecida agricultura de vazante, que garante ao sertanejo o milho, o feijão, o amendoim, a fava, entre outros produtos agrícolas.
Em algumas áreas mais úmidas do sertão predomina, ainda, a agricultura de subsistência ou de mercado local. No vale do São Francisco, porém, com a utilização da irrigação, a produção de mamão, melão, melancia, uva (para a fabricação de vinho, destinado ao consumo interno e à exportação) manga, tomate, acerola, entre outros produtos, se apresenta como uma atividade bastante lucrativa para os empresários.
A pecuária é a grande atividade econômica sertaneja, com a criação de bovinos para a produção de carne, de caprinos, para a produção do leite, e de asininos para a montaria.
Com exceção do São Francisco e do Parnaíba, os rios nordestinos não possuem grande destaque. A maior parte dos rios da região permanece seca. E em algumas regiões imensas, como a do Ceará, não existe um único rio perene.
O meio-norte abrange uma grande parte dos Estados do Piauí e do Maranhão, onde predominam os cerrados e as florestas de cocais. É uma área de pecuária extensiva em campo aberto. Pode ser considerada como uma região de transição entre o Nordeste, o Norte e o Centro-Oeste do Brasil. No meio-norte, a agricultura é pobre, destacando-se apenas a produção de arroz, nos vales dos rios perenes, e a pecuária de bovinos, na área do cerrado. A atividade mais característica da região é o extrativismo vegetal, baseado na coleta do babaçu e da carnaúba. A agropecuária é a principal atividade econômica do Nordeste, tanto pelo valor de sua produção como pela quantidade de mão-de-obra empregada.
Fonte:IBGE
Perguntas interessantes
História,
8 meses atrás
Artes,
8 meses atrás
Inglês,
8 meses atrás
Matemática,
1 ano atrás
Matemática,
1 ano atrás
Química,
1 ano atrás