Geografia, perguntado por tafoda, 1 ano atrás

Indústria:Passado e Presente (Europa Ocidental Pequeno Resumo) 50 PTS

Soluções para a tarefa

Respondido por Langalo
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A revolução industrial transformou o mundo em uma nova era: A era da urbanização. Com a urbanização, houve o deslocamento econômico da sociedade rural para a área urbana, havendo uma acelerado desenvolvimento ao longo do tempo, porém nada era flores, além dos danos ao meio ambiente, atrás do rápido desenvolvimento haviam pessoas explorados com péssimas condições de trabalho, além disso, máquinas começaram a substituir o homem em funções causando o aumento do desemprego.
Atualmente, após várias décadas, o desenvolvimento se estabilizou, as melhores condições de trabalho foram alcançadas, mas a questão principal debatida mundialmente é a industrialização sustentável, na qual há muitas controvérsias e discórdias, mas que aos poucos vai se consolidando um futuro cada vez mais sustentável. 
Respondido por gotthimler
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Resposta:

A Europa tem estado num estado de letargia que prenuncia a sua decadência econômica, o que aliás é visível com a crise da Zona Euro. No entanto, não nos podemos esquecer que na Europa se encontram as raízes históricas da Civilização Ocidental (no mundo Helênico e no império Romano) e a abertura do mundo à Globalização com os navegadores ibéricos (dos reinos de Portugal e de Castela). Até ao século XVIII alguns países europeus foram, verdadeiramente, hegemônicos nas relações internacionais e só o século XX nos trouxe novas potências mundiais (EUA e URSS). O século XXI viu emergirem novas potências (China, Índia, Brasil, África do Sul, etc) que transformaram a relação de forças do cenário internacional.  

O Velho Continente, como é apelidado por alguns, tem um patrimônio inequívoco de valores Humanísticos que sempre sustentou e que estão na base da formação da própria Comunidade Europeia nos anos 50, depois de ter visto o seu território devastado por duas guerras mundiais (1914-1918 e 1939-1945), para construir um espaço de paz, prosperidade e liberdade, como bem nos lembra José Medeiros Ferreira no post que a seguir cito.

Na Europa nasceu o regime democrático, em Atenas, na Era de Péricles no século V a.C., nasceu o movimento das Luzes (Iluminismo) no século XVIII que permitiu a emergência dos conceitos de soberania popular, de igualdade, de liberdade e de fraternidade durante a Revolução Francesa que foram decisivos para o fim dos regimes Absolutistas do Antigo Regime. Os países mais atacados pela crise da dívida soberana, resultante de vários factores como o declínio demográfico europeu, os gastos excessivos dos Estados Europeus sem crescimento económico significativo, a par do pernicioso fenómeno especulativo permitido pela “ditadura dos mercados”, na feliz expressão de Stéphane Hessel, têm sido os países que mais enriqueceram a Europa no passado com novas aprendizagens de vivências abertas a outros povos.

 

O presente da Europa é de aparente decadência material, sem capacidade de fazer crescer a economia de uma forma significativa, desde o início do século XXI agravada pela crise financeira que estalou em 2008, num mundo dominado por uma “economia de casino” em que as finanças são decisivas, mas que reinam sem respeito algum pela Ética Pública, pelo bem-estar e pela qualidade de vida dos cidadãos. Esta Globalização Financeira está ferida de autênticos fundamentos morais.  

A Europa é, ainda, e poderá continuar a ser o espaço mais homogêneo de respeito pela tolerância, pela liberdade, pela Defesa dos Direitos Humanos e Democráticos se souber ultrapassar a táctica avulsa do Diretório Franco-Alemão e congeminar com criatividade uma estratégia política que favoreça a coesão da União Europeia, porque já vimos que interpretar o cimento europeu no Euro é demasiado arriscado nesta conjuntura internacional. De facto, faltam verdadeiros líderes europeus que com um pensamento de fundo mobilizem os povos da Europa através da força do carisma. Já se viu que não chegamos lá com “déspotas iluminados”…

Explicação:

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