Individuos que produzem em sociedade, ou seja, a produção de indivíduos socialmente determinada: eis
naturalmente o ponto de partida. O caçador e o pescador individuais e isolados, com que começam
Smith e Ricardo, fazem parte das ficções pobremente imaginadas do século XVIII; são robinsonadas que,
pese embora aos historiadores da civilização, não exprimem de modo nenhum uma simples reação
contra um refinamento excessivo e um regresso aquilo que muito erradamente se entende como vida
natural. O "contrato social" de Rousseau, que estabelece ligações e laços entre sujeitos independentes
por natureza, tampouco se baseia em tal naturalismo. Este naturalismo não é senão a aparência, e
aparência puramente estética, das grandes e pequenas robinsonadas. Na realidade, trata-se antes de
uma antecipação da "sociedade civil", que se preparava desde o século XVI e que no século XVIII
marchava a passos de gigante para a maturidade. Nesta sociedade de livre concorrência, cada individuo
aparece desligado dos laços naturais, etc., que, em épocas históricas anteriores, faziam dele parte
integrante de um conglomerado humano determinado e circunscrito. Este individuo do século XVIII é
produto, por um lado, da decomposição das formas de sociedade feudais, e por outro, das novas forças
produtivas desenvolvidas a partir do século XVI E, aos profetas do século XVIII, (sobre cujos ombros se
apoiam ainda totalmente Smith e Ricardo), este indivíduo aparece como um ideal cuja existência
situavam no passado, não o vêem como um resultado histórico, mas sim como ponto de partida da
história
o texto acima, extraído da Introdução a Contribuição para a Critica da Economia Política de Karl Marx,
dirige uma crítica:
10. À a
A concepção de que os homens fazem a história sob condições específicas
0
A ideia de que os homens produzem a história
Soluções para a tarefa
Resposta:
Sim pois sao individual os séculos XVIII
Karl Marx, no texto extraído da "Introdução a Contribuição para a Critica da Economia Política", dirige uma crítica: A concepção de que os homens fazem a história sob condições específicas
Karl Marx e a construção da história
Na obra "O 18 de Brumário de Luís Bonaparte", Karl Marx referencia a construção da história pelos homens: "Os homens fazem sua própria história, mas não a fazem como querem; não a fazem sob circunstâncias de sua escolha, e sim sob aquelas com que se defrontam diretamente, legadas e transmitidas pelo passado".
Isso quer dizer que, para Marx, os homens se referenciam historicamente, dentro de sua própria realidade, considerando os padrões herdados por gerações. Assim, dentro da construção histórica materialista dialética, os pobres sempre irão combater a pobreza enquanto ricos se esforçarão em manter sua riqueza.
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