Independência na Américas: introdução desenvolvimento e conclusão
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Introdução
A partir do século XVI, a Espanha colonizou várias regiões da América. O sistema de colonização espanhola baseado na exploração dos recursos naturais e minerais das áreas dominadas. Os povos americanos (incas, astecas, maias e outros nativos) foram dominados, perderam suas terras e tiveram que seguir a cultura imposta pelos espanhóis. Estes povos nativos também tiveram que trabalhar de forma forçada para os colonizadores da Espanha.
A administração implantada pela Espanha nas colônias americanas era totalmente controlada pela metrópole e tinha por objetivo principal a obtenção de riquezas. As leis e suas aplicações eram definidas pela coroa espanhola e, portanto, serviam aos seus interesses políticos e econômicos.
No campo econômico o controle da metrópole sobre as colônias americanas era rígido. Os colonos só podiam comprar e vender produtos da Espanha. Esta espécie de pacto colonial era altamente desfavorável aos colonos americanos, pois acabam sempre vendendo a preços baixos e comprando a preços altos, gerando grandes lucros aos espanhóis.
História: Resumo
Em 1806, quando Napoleão Bonaparte com o bloqueio continental, proibiu os países europeus a comercializarem com o Reino Unido, sob ameaça de atacar os países onde as ordens não fossem cumpridas. Portugal, fiel aliado do Reino Unido, ficou numa situação desagradável, não se resolvendo a tempo. Napoleão, indo invadir Portugal, passou pela Espanha. O rei de Espanha, Fernando VII, foi preso e perdeu o trono por ordem de Napoleão, que, em seu lugar, colocou seu irmão José Bonaparte. O povo espanhol não obedecia ao rei francês, e as colônias também se recusaram a fazê-lo.
Com a Europa enfraquecida, a Colônia sentiu que seria a hora certa para lutar pela sua independência. Ora, a Espanha estava enfraquecida, pois estava tomada pelo exército francês de Napoleão que na verdade queria acabar com o intercâmbio comercial do Reino Unido, para que assim, a França se tornasse a maior potência europeia e não o Império Britânico. As Ideias Iluministas ainda circulavam por toda a Europa, assim como a recente Revolução Francesa. Essas ideias chegavam a colônia como consequência do comércio. Para as guerras de independência, os colonos se basearam nas ideais iluministas e na Declaração da Independência dos Estados Unidos da América.
Por ser um processo muito longo, complexo, abrangente e possuir muitas particularidades, as causas da independência variavam de lugar para lugar. Algumas causas de influência mundial, como a Revolução Francesa e a Independência dos Estados Unidos da América, atuaram mais como padrão que como uma causa direta.
Na América do Norte, a primeira colônia espanhola a se tornar independente foi o México, adotando, primeiramente o governo monárquico, e depois o governo republicano. Na América do Sul, a primeira independência foi a da Venezuela, que se completou com a independência da Colômbia e Equador. Na América Central, a região foi dividida em cinco países: Honduras, Guatemala, El Salvador, Nicarágua e Costa Rica. Depois de alguns anos, foi a vez das ilhas da América Central: a República Dominicana, Porto Rico e de Cuba.
O movimento de independência foi o resultado natural da fragmentação dos países emergentes. Não houve nenhuma alteração na estrutura administrativa; nem mesmo houve alterações sociais. Desapareceu o monopólio comercial e houve um empobrecimento de muitas regiões latino americanas que não poderiam competir com as indústrias na Europa. A independência não está ligada a qualquer melhoria econômica ou social ou de administração.
Depois de processos complexos que ocorreram em anos posteriores resultaram em 16 países da América Latina, ao lado o ano de independência: Argentina (1810), Bolívia (1822), Colômbia (1821), Costa Rica (1829), Chile (1818), Equador (1821), El Salvador (1839), Guatemala (1839), Honduras (1839), México (1821), Nicarágua (1838), Panamá (1821), Paraguai (1811), Peru (1821), República Dominicana (1844), Uruguai (1828) e Venezuela (1821). Cuba e Porto Rico em 1898 após a Guerra Hispano-Americana.
Conclusão
De fato, a independência não foi algo fácil a América espanhola. Muitas pessoas que sonhavam com tal acabaram morrendo e outras sofreram para que isso acontecesse, mas não desistiram e se uniram para conseguir finalmente a independência tão desejada. Claro que só a independência não bastava para fazer a situação melhorar - como é o caso do Haiti -, muitas desigualdades continuaram existindo e talvez existam até hoje. E preciso certa autonomia e controle para conseguir estabelecer a ordem tão desejada.