imunidade primária e secundária conceito
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O sistema imunitário é responsável pela defesa do organismo contra agentes patogênicos. Esse sistema é composto por uma gama de substâncias e células, entre elas as células de memória, que desempenham o papel de armazenar durante vários anos ou pelo resto da vida a capacidade de identificar partículas infecciosas, com os quais o organismo já esteve em contato. Ao mecanismo de reconhecimento de antígenos, dá-se o nome de memória imunitária.
Durante o primeiro contato com um antígeno, o organismo produz uma resposta imunitária primária, em que ocorre a diferenciação de linfócitos B e T em células efetoras e células de memória. As células efetoras, como o próprio nome já diz, combatem especificamente a partícula infecciosa, impedindo sua proliferação. Esse tipo de célula permanece no corpo apenas por alguns dias, sendo degradadas após a neutralização do antígeno; ao contrário das células de memória, que continuam no organismo por longos períodos, imunizando-o contra a ação do mesmo agente infectante em exposições posteriores. Num novo contato, será desencadeada a resposta imunitária secundária, mais intensa e rápida do que a primária, que destruirão os invasores, antes até de surgirem os sintomas da doença.
As células de memória são específicas, isto é, o corpo produz um tipo de defesa para cada tipo de antígeno. Isso ocorre porque na superfície dos antígenos existem diversas regiões passíveis de serem identificadas, que são denominadas epítopos ou determinantes antigênicos, assim como nas células de defesa existem os receptores celulares, moléculas proteicas que propiciam a interação da célula com as substâncias do meio. Cada epítopo se une apenas ao seu receptor celular correspondente (o que lembra muito o modelo “chave-fechadura”), permitindo que a célula reconheça o corpo estranho e dê início a uma resposta imune.
Graças à capacidade das células de memória de reconhecer antígenos, algumas doenças são adquiridas apenas uma vez na vida, como é o caso da catapora. Os conhecimentos acerca da memória imunitária também levaram ao desenvolvimento de uma importante ferramenta da Medicina do século XX: a vacina. Quando um indivíduo é vacinado, é introduzido em seu organismo um agente infeccioso (vírus, bactérias, toxinas) atenuado, o que prepara o corpo para responder efetivamente a um ataque futuro, impedindo que a doença se instale.
Durante o primeiro contato com um antígeno, o organismo produz uma resposta imunitária primária, em que ocorre a diferenciação de linfócitos B e T em células efetoras e células de memória. As células efetoras, como o próprio nome já diz, combatem especificamente a partícula infecciosa, impedindo sua proliferação. Esse tipo de célula permanece no corpo apenas por alguns dias, sendo degradadas após a neutralização do antígeno; ao contrário das células de memória, que continuam no organismo por longos períodos, imunizando-o contra a ação do mesmo agente infectante em exposições posteriores. Num novo contato, será desencadeada a resposta imunitária secundária, mais intensa e rápida do que a primária, que destruirão os invasores, antes até de surgirem os sintomas da doença.
As células de memória são específicas, isto é, o corpo produz um tipo de defesa para cada tipo de antígeno. Isso ocorre porque na superfície dos antígenos existem diversas regiões passíveis de serem identificadas, que são denominadas epítopos ou determinantes antigênicos, assim como nas células de defesa existem os receptores celulares, moléculas proteicas que propiciam a interação da célula com as substâncias do meio. Cada epítopo se une apenas ao seu receptor celular correspondente (o que lembra muito o modelo “chave-fechadura”), permitindo que a célula reconheça o corpo estranho e dê início a uma resposta imune.
Graças à capacidade das células de memória de reconhecer antígenos, algumas doenças são adquiridas apenas uma vez na vida, como é o caso da catapora. Os conhecimentos acerca da memória imunitária também levaram ao desenvolvimento de uma importante ferramenta da Medicina do século XX: a vacina. Quando um indivíduo é vacinado, é introduzido em seu organismo um agente infeccioso (vírus, bactérias, toxinas) atenuado, o que prepara o corpo para responder efetivamente a um ataque futuro, impedindo que a doença se instale.
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