Impacto do papelão e do plástico a nossa saúde
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Resposta:
Para a nutricionista Andreia Friques, presidente da Associação Brasileira de Nutrição Materno-Infantil, a produção, o consumo e o descarte de plásticos hoje representam mais do que um problema ambiental. Trata-se de um desafio de saúde pública. Isso porque uma parcela considerável do material que circula por aí carrega e dispersa bisfenol A (BPA) e outros contaminantes capazes de bagunçar o corpo humano.
Segundo ela, já existem evidências significativas de que eles estejam contribuindo para o aumento nos casos de obesidade, puberdade precoce e outros distúrbios hormonais, além de alguns tipos de câncer.
A pesquisadora, que acaba de concluir seu doutorado pela Universidade Federal do Espírito Santo, investigou o impacto nocivo do tal BPA no sistema cardiovascular e mergulhou na literatura científica para entender até que ponto moléculas presentes nos plásticos comprometem nossas células.
Suas descobertas e angústias são divididas no livro Epidemia do Plástico, em que, misturando conceitos, dados e avaliações técnicas com alguns conselhos práticos, ela busca pintar um retrato atual do que sabemos sobre os efeitos de bisfenol A e companhia ilimitada no bem-estar humano e do planeta
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