Imbuídos das convicções que ganharam força com as revoluções científicas do século XVI, os pensadores modernos renegaram as explicações teológicas para as diferenças entre os povos – explicações que remetem a Jafé, Sem e Cam, descendentes do patriarca Noé e que, de acordo com o livro sagrado cristão, estariam na origem dos “brancos”, “amarelos” e “negros” – e passaram a recuperar o conceito de raça já existente nas Ciências da Natureza para explicar as distinções fenotípicas entre os homens. Evidentemente, esse tipo de construção teórica não se dá no vácuo, livre de influências do contexto histórico e social. De acordo com este excerto, leia atentamente as seguintes afirmações:
I - Animados pelo discurso ufanista das nações, pela teoria darwinista erroneamente transportada para os estudos sociais e pela força do colonialismo que avançava sobre a África e Ásia, pensadores dos séculos XVIII e XIX passaram não só a identificar as supostas raças humanas como também a organizá-las em hierarquias, procurando explicações biológicas para comportamentos morais e situações de aparente atraso ou primitivismo.
II - Em um perverso círculo vicioso, a ideologia da raça justificava a dominação imposta aos povos africanos e asiáticos ao mesmo tempo em que ganhava legitimidade empírica por meio justamente dessa dominação.
III - Com uma roupagem que fazia parecer, à primeira vista, um empreendimento científico neutro, esteve desde o início contaminado por valores etnocêntricos e caros à Ciência hegemônica naquela época.
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Resposta:
É VERDADEIRO o que se afirma em
I, II e III
Explicação:
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