Ilustrador do livro Minha tia me contou?
Soluções para a tarefa
Respondido por
2
Resumo:
Uma cômoda num quarto, um estalo na
madeira, o despertar de uma moça
adormecida. A partir destes elementos a
moça parte em viagem imaginária em direção
à sua infância, nas férias passadas na casa
da tia. Memórias afetivas entremeiam-se com
as histórias contadas pela tia, uma diva no
mundo da ópera. Os espaços e as
experiências vividas pela menina e seu irmão
e os relatos ouvidos vão sendo apresentados
em sessões - separados por asteriscos ou
nomeados por títulos. Na obra ficam
ressaltadas as competências que fazem de
Marina Colasanti a grande escritora que é:
trabalhar com a palavra de forma literária,
enraizada na vida de maneira honesta,
sensível e bela e colocar sua criação dentro
de uma rede cultural, visto as relações de
intertextualidade que tece, sem apelo a
artificialismos. A casa da tia, usada em férias
de verão, era como uma Bela Adormecida -
acordava com a chegada de automóvel que
conduzia as crianças, o beijo do príncipe que
a tirava do sono. O quarto com as roupas
usadas em espetáculos de óperas - rendas,
penas, perucas, pérolas e ouros falsos - era
guardião dos tesouros de Ali-Babá e
fornecedor de materiais para traquinagens. A
moça relembra as brincadeiras com seu irmão
e o menino da casa próxima, com jeito de
castelo. Juntas, as crianças descobrem que
estranha pode ser a casa do outro, que às
vezes, podem enganar os adultos, às vezes
não; juntas, vivem incríveis situações
imaginárias de náufragos numa ilha, com as
mesmas demandas apresentadas a Robinson
Crusoé, mas com a diferença de serem três -
por isso, o menino do castelo, que chegou
por último seria o selvagem, o Sexta- Feira.
Mas ele se recusa. Não gosta de obedecer e
sexta-feira é dia de aula. Na negociação,
chegam a um consenso - ele teria naufragado
muito tempo antes dos dois irmãos e seria
chamado de Sábado. Dessa maneira, a autora
vai trazendo o universo infantil, com suas
hipóteses, busca de sentidos, formulação de
idéias e descobertas em cenas de florestas,
museu secreto, coleta de bichos etc. Os
relatos da tia contemplam acontecimentos de
bastidores de teatro, a sua condição de
grande cantora com muitos admiradores e o
mundo sofisticado em que se movia, sem
deixar de ter toques hilários como, por
exemplo, quando ela e sua acompanhante
precisaram dispor dos forros dos
chiquérrimos chapéus ao fazerem , do mato,
seu banheiro...As ilustrações em branco e
preto são da própria autora; junto com o
projeto gráfico poderiam ter criado uma
produção mais valorizada, mais à altura do
texto verbal. (S.M.F.B
obs: ilustrador, está no final
Uma cômoda num quarto, um estalo na
madeira, o despertar de uma moça
adormecida. A partir destes elementos a
moça parte em viagem imaginária em direção
à sua infância, nas férias passadas na casa
da tia. Memórias afetivas entremeiam-se com
as histórias contadas pela tia, uma diva no
mundo da ópera. Os espaços e as
experiências vividas pela menina e seu irmão
e os relatos ouvidos vão sendo apresentados
em sessões - separados por asteriscos ou
nomeados por títulos. Na obra ficam
ressaltadas as competências que fazem de
Marina Colasanti a grande escritora que é:
trabalhar com a palavra de forma literária,
enraizada na vida de maneira honesta,
sensível e bela e colocar sua criação dentro
de uma rede cultural, visto as relações de
intertextualidade que tece, sem apelo a
artificialismos. A casa da tia, usada em férias
de verão, era como uma Bela Adormecida -
acordava com a chegada de automóvel que
conduzia as crianças, o beijo do príncipe que
a tirava do sono. O quarto com as roupas
usadas em espetáculos de óperas - rendas,
penas, perucas, pérolas e ouros falsos - era
guardião dos tesouros de Ali-Babá e
fornecedor de materiais para traquinagens. A
moça relembra as brincadeiras com seu irmão
e o menino da casa próxima, com jeito de
castelo. Juntas, as crianças descobrem que
estranha pode ser a casa do outro, que às
vezes, podem enganar os adultos, às vezes
não; juntas, vivem incríveis situações
imaginárias de náufragos numa ilha, com as
mesmas demandas apresentadas a Robinson
Crusoé, mas com a diferença de serem três -
por isso, o menino do castelo, que chegou
por último seria o selvagem, o Sexta- Feira.
Mas ele se recusa. Não gosta de obedecer e
sexta-feira é dia de aula. Na negociação,
chegam a um consenso - ele teria naufragado
muito tempo antes dos dois irmãos e seria
chamado de Sábado. Dessa maneira, a autora
vai trazendo o universo infantil, com suas
hipóteses, busca de sentidos, formulação de
idéias e descobertas em cenas de florestas,
museu secreto, coleta de bichos etc. Os
relatos da tia contemplam acontecimentos de
bastidores de teatro, a sua condição de
grande cantora com muitos admiradores e o
mundo sofisticado em que se movia, sem
deixar de ter toques hilários como, por
exemplo, quando ela e sua acompanhante
precisaram dispor dos forros dos
chiquérrimos chapéus ao fazerem , do mato,
seu banheiro...As ilustrações em branco e
preto são da própria autora; junto com o
projeto gráfico poderiam ter criado uma
produção mais valorizada, mais à altura do
texto verbal. (S.M.F.B
obs: ilustrador, está no final
Perguntas interessantes