Português, perguntado por noelmaalvesa, 3 meses atrás

IE 6 - Só falta o Senado aprovar o projeto de lei (sobre o uso de termos estrangeiros no Brasil] para que palavras como shopping center, delivery e drive-through sejam proibidas em nomes de estabelecimentos e marcas. Engajado nessa valorosa luta contra o inimigo ianque, que quer fazer área de livre comércio com nosso inculto e belo idioma, venho sugerir algumas outras medidas que serão de extrema importância para a preservação da soberania nacional, a saber: Nenhum cidadão carioca ou gaúcho poderá dizer "Tu vai" em espaços públicos do território nacional; Nenhum cidadão paulista poderá dizer "Eu lhe amo" e retirar ou acrescentar o plural em sentenças como "Me vê um chopps e dois pastel"; Nenhum dono de borracharia poderá escrever cartaz com a palavra "borraxaria" e nenhum dono de banca de jornal anunciará 'Vende-se cigarros"; Nenhum livro de gramática obrigará os alunos a utilizar colocações pronominais como "casar-me- ei" ou "ver-se-ão". PIZA, Daniel. Uma proposta imodesta. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 8/04/2001. No texto acima, o autor: a) mostra-se favorável ao teor da proposta por entender que a lingua portuguesa deve ser protegida contra deturpações de uso. b) ironiza o projeto de lei ao sugerir medidas que inibam determinados usos regionais e socioculturais da língua. c) denuncia o desconhecimento de regras elementares de concordância verbal e nominal pelo falante brasileiro d) revela-se preconceituoso em relação a certos registros linguísticos ao propor medidas que controlem.









mim ajudar porfavo e para hoje ​

Soluções para a tarefa

Respondido por anabezerra646
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Resposta:

Alternativa “b”

O discurso irônico do autor pode ser percebido quando ele propõe, para tentar barrar o avanço dos estrangeirismos na língua portuguesa, mudanças absurdas e inviáveis, como se fosse possível proibir os falantes de falar.

Explicação:

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