IDENTIFICAÇÃO
J.M.R., 62 anos, masculino, negro, viúvo, aposentado e procedente de São Paulo.
HISTÓRIA CLÍNICA
Há quatro meses, o paciente começou a apresentar distúrbios visuais (diplopia, fotofobia, diminuição da acuidade). Consultara um oftalmologista que, após investigação complementar, estabeleceu diagnóstico de retinopatia por doença auto-imune. Não havia outras anormalidades, quer no exame físico, quer nos exames complementares feitos.
O plano terapêutico constou de prednisona, na dose de 60 mg ao dia, em tomada única matinal.
EVOLUÇÃO
Passado um mês, o paciente voltou à consulta para controle da doença básica, apresentando discreta melhora. Queixava-se de fraqueza muscular. Ao exame físico, constataram-se face mais arredondada e pressão arterial de 150/90 mmHg. A prednisona foi mantida no mesmo esquema.
Dois meses após, o paciente procurou atendimento num serviço de emergência por intensa lombociatalgia. Foi internado para investigação, que mostrou:
- Rx de coluna lombossacra: fratura compressiva de L3; rarefação difusa de densidade óssea nas estruturas visualizadas.
- Glicemia: 160 mg% (N: até 120); EQU: glicosúria (N: ausente); potássio sérico: 2,8 mEq/L (N: 3,5 a 5,0); reserva alcalina: 34 mEq/L (N: 25).
Durante a internação, a pressão arterial manteve-se em torno de 160/105 mmHg. Em face da situação descrita, optou-se pela retirada da prednisona.
PERGUNTAS:
1. Por que o médico oftalmologista prescreveu um corticosteróide para o paciente em vez de um antiinflamatório não-esteroidal?
2. Aponte as manifestações decorrentes do uso da prednisona e descreva os mecanismos que as determinam.
Soluções para a tarefa
Respondido por
4
Explicação:
1-R: Sendo a sua retinopatia de causa auto inmune utilizou um corticosteroide para uma acção imunosupressora e retardar ao autoagreção de seu organismo...
2-R: gastrite, úlcera, problemas nos dentes, miopia, glaucoma, catarata, osteoporose, insônia, depressão, acne, hipertensão e até mesmo diabetes. Tudo por uma acção imunosupressora prolongada...
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