I, too I, too, sing America. I am the darker brother. / They send me to eat in the kitchen / When company comes, / But I laugh, / And eat well, / And grow strong. Tomorrow, / I’ll be at the table / When company comes. / Nobody’ll dare / Say to me, / “Eat in the kitchen,” / Then. Besides, / They’ll see how beautiful I am / And be ashamed / I, too, am America. (HUGHES, L. In: RAMPERSAD, A.; ROESSEL, D. (Ed.) The collected poems of Langston Hughes. New York: Knopf, 1994). 01) Langston Hughes foi um poeta negro americano que viveu no século XX e escreveu I, too em 1932. No poema, a personagem descreve uma prática racista que provoca nela um sentimento de A) coragem, pela superação. B) vergonha, pelo retraimento. C) compreensão, pela aceitação. D) superioridade, pela arrogância. E) resignação, pela submissão. Explique como a coragem do eu-lírico pode ser notada no poema. Justifique sua resposta com versos do poema. 03) No poema, em qual estrofe o eu lírico vive uma situação de racismo? A que situação ele é submetido? 04) Como podemos entender o verso "I, too, sing America"? 05) Comente o tema abordado no poema.
Soluções para a tarefa
1. A) coragem, pela superação.
2. A coragem pode ser notada quando o eu-lírico decide que não mais se sujeitará a se alimentar em outro cômodo da casa para não interagir com os brancos. Isto pode ser visto no excerto "Tomorrow, / I’ll be at the table / When company comes. / Nobody’ll dare / Say to me, / “Eat in the kitchen,”".
3. Nas segunda e terceira estrofes. O eu-lírico e mandado para a cozinha para comer longe dos donos da casa.
4. Dá para dizer que o eu-lírico não se conforma com a posição inferior em que é posto, que ele se vê como parte do mesmo país que os habitantes brancos.
5. Racismo nos Estados Unidos da América. Mesmo depois da guerra de secessão, a vida dos negros permaneceu extremamente desigual, sem que eles tivessem os mesmos direitos do resto da população.