I. Objeção: [...] Mas para que serve todo este conhecimento refinado das próprias
imaginações dos homens que pesquisam a realidade das coisas? Não importa o que são as
fantasias dos homens, trata-se apenas do conhecimento das coisas a ser capturado; unicamente
este valoriza nossos raciocínios e mostra o predomínio do conhecimento de um homem sobre
o outro, dizendo respeito às coisas como realmente são, e não de sonhos e fantasias.
II. Resposta: não exatamente, onde as ideais concordam com as coisas. A isto respondo: se
nosso conhecimento de nossas ideias termina nelas, e não vai além disso, onde há algo mais
para ser designado, nossos mais sérios pensamentos serão de pouco mais uso que os devaneios
de um cérebro louco; e as verdades construídas deste modo não pesam mais que os discursos
de um homem que vê coisas claramente num sonho e com grande segurança as expressa. Mas
espero, antes de terminar, tornar evidente que este meio de certeza, mediante o conhecimento
de nossas ideais, vai um pouco além da pura imaginação; e acredito que será mostrado que toda
a certeza das verdades gerais pertencentes a um homem não se encontra em nada mais.
LOCKE.
Aristóteles e Locke consideram que o conhecimento se realiza por graus contínuos, partindo da
sensação até chegar às ideias. [...] Para o racionalismo, a fonte do conhecimento verdadeiro é a
razão operando por si mesma, sem o auxílio da experiência sensível e controlando a própria
experiência sensível. Para o empirismo, a fonte de todo e qualquer conhecimento é a experiência
sensível, responsável pelas ideais da razão e controlando o trabalho da própria razão.
CHAUI, Marilena.
Considerando os textos acima que versam sobre a noção de conhecimento moderna, e
especificamente, sobre a noção de conhecimento em Locke, é INCORRETO afirmar que a) A teoria do conhecimento de John Locke se caracteriza por criticar fortemente a ideia de que
o conhecimento funda-se em ideais inatas.
b) Defendeu que nossa mente, no instante do nascimento, é como uma tábula rasa.
c) A teoria do conhecimento de Locke pretende demonstrar uma tese: nosso conhecimento é
fundado na experiência sensível e na experiência reflexiva.
d) Verdades derivadas de ideias que não encontram nenhum referencial em sensações, pelo
menos em sua base, não passam de devaneios da imaginação.
e) Segundo Locke, para produzir o conhecimento que temos do mundo é necessário pensar
profundamente, a partir das ideias, assim mais próximo estaremos da verdade.
Soluções para a tarefa
Respondido por
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Explicação:
eu acho que é a (E)
espero ter ajudado ;-)
e se tiver errado me perdoue
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