I. O poema condensa todos os elementos centrais da poética de Augusto dos Anjos, autor que se apropriou de um vocabulário científico para produzir efeito de angústia existencial diante das implacáveis leis da natureza. II. Em todas as expressões, as realidades cósmicas e vitais acham-se vinculadas a qualificações depressivas e substantivos que indicam o mal e a morte: "Monstro de escuridão e rutilância"; "Já o verme — este operário das ruínas —/Que o sangue podre das carnificinas/ Come, e à vida em geral declara guerra". III. Nos quartetos há a preferência pelos vocábulos coloquiais, uma das principais características da poesia de Augusto dos Anjos.IV. Trata-se de um soneto em versos decassílabos com a presença de rimas ricas (rimas entre palavras de classes gramaticais diferentes (rutilância e infância) e uma rima rara (roê-los e cabelos), no qual o poeta demonstra grande virtuosismo técnico e certa inspiração parnasiana.
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não entendi isso dai
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