I- Leiam o texto abaixo:
Criada há mais de 50 anos, a Turma da Mônica vai enfim virar gente
de verdade. Depois de estampar tirinhas diárias em jornais e páginas
de gibis publicados em 29 países, de estrelar desenhos animados,
espetáculos teatrais, jogos e até aplicativos para celular, os
personagens que o cartunista Mauricio de Sousa criou a partir de sua
filha e dos amiguinhos dela serão interpretados por crianças de carne
e osso. Em 2018, Mônica, Cebolinha, Cascão e Magali voltarão ao
cinema no filme “Laços”. (…) Aos 81 anos, Mauricio de Sousa destaca
na entrevista a seguir o sucesso global de suas criações, fala de uma
iniciativa para ajudar filhos brasileiros de decasséguis a se ambientar
melhor no Japão e lamenta a criação de barreiras entre países.
Revista – Por que colocar crianças de verdade nos papéis da
Turma da Mônica pela primeira vez num filme?
Mauricio de Sousa – Estamos ousando. Fui convencido de que
agora temos capacidade e boas condições de encarar esse desafio.
Podemos treinar os cãezinhos e cuidar bem da criançada que vai
trabalhar no filme. Queremos um filme alegre, que inspire e que
marque época.
Revista – Como será a escolha dos atores?
Mauricio de Sousa – Logicamente vamos buscar crianças com as
características físicas mais parecidas com as
personagens, mas vamos atrás de talento. (…)
Revista – A Turma da Mônica é imune à crise?
Mauricio de Sousa – Nós temos 10 milhões de leitores permanentes
no Brasil. Isso vem se mantendo de forma constante ao longo dos
anos. Entra crise, sai crise, a gente continua vendendo milhões. (…)
Revista – Antes do YouTube, suas histórias em quadrinhos
circulavam em quase trinta países. Quais adaptações
precisaram ser feitas para atender às diferentes culturas?
Mauricio de Sousa – Pouca coisa. Por exemplo, na Indonésia,
quando a Mônica e a Magali iam à praia, tinham de usar um maiô
inteiriço e não biquíni. Há países em que o Bidú (cachorro) não pode
fazer xixi no poste, senão a editora é multada. Na Grécia, os meninos
não podem de jeito nenhum assobiar para uma menina na rua. A
gente vai aprendendo o que é mico e faz o que é permitido.
Revista – E no Brasil, de que forma as características das
personagens se adequaram aos novos tempos?
Mauricio de Sousa – No começo a Mônica era um pouquinho mais
violenta, dava umas pegadas mais doloridas na turminha. Uma
criança de Brasília nos escreveu dizendo que se ela continuasse
batendo daquele jeito no Cebolinha, ele não compraria mais a revista.
Aquilo tocou o estúdio todo. Acompanhamos o que acontece.
Revista – Além dos quadrinhos, há outros segmentos a marca
é líder de mercado?
Mauricio de Sousa – Sim. A maçã é um deles. Líder inconteste. Eu
não sou a serpente do paraíso, mas eu que inventei essa maçã
(risos). Eu tinha filhos pequenos e quando eles comiam uma maçã,
deixavam metade. Ou, quando queriam levar para a escola, não cabia
na lancheira. Até que visitei uma plantação em Santa Catarina e vi
umas maçãs pequenas, que não eram vendidas no mercado. Serviam
para fazer pasta e dar para os animais. Pois era justamente aquela a
maçã, pequena, que eu queria para dar a meus filhos. Ela cabia na
lancheira. Eu sugeri lançar como a maçã da Turma da Mônica e foi
aquele arraso. Hoje temos pêra, kiwi, cenoura, a alface do
Horácio…(…)
Revista – Vivemos um momento de intolerância também no
Brasil. De que
forma sua atuação pode despertar nas novas gerações uma
maior aceitação
do outro?
Mauricio de Sousa – Fazendo um trabalho que mostre o contrário:
que tolerância, solidariedade, respeito sejam vistas de forma positiva
e que trazem felicidade.(…)
Você é capaz de escrever duas características, do texto que
acabou de ler?
por favor me ajudem só falta essa questão
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Resposta:
enfim, difícil
Explicação:
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