História, perguntado por willian2021wath, 4 meses atrás

I. Brasil – Samba da época da Ditadura do Estado Novo Vargas

Brasil, és no teu berço doirado

Do índio civilizado, abençoado por Deus

Brasil, gigante de um continente

És terra de toda gente, orgulho dos filhos

teus

Tudo em ti nos satisfaz

Liberdade, amor e paz

No progresso em que te agitas

Torrão de viva beleza

De fartura e de riqueza

E de mil coisas bonitas

E porque tu tens de tudo

Por que te conservas mudo

Em tua modéstia imerso

Meu Brasil, eu que te amo

Neste samba te proclamo

Majestade do Universo

Composição: Aldo Cabral / Benedicto

Lacerda

II. Mangueira - Samba-Enredo 2019

[Enredo: História Pra Ninar Gente Grande]

Mangueira, tira a poeira dos porões

Ô, abre alas pros teus heróis de barracões

Dos Brasis que se faz um país de Lecis,

jamelões

São verde e rosa, as multidões

Mangueira, tira a poeira dos porões

Ô, abre alas pros teus heróis de barracões

Dos Brasis que se faz um país de Lecis,

jamelões

São verde e rosa, as multidões

Brasil, meu nego

Deixa eu te contar

A história que a história não conta

O avesso do mesmo lugar

Na luta é que a gente se encontra

Brasil, meu dengo

A Mangueira chegou

Com versos que o livro apagou

Desde 1500 tem mais invasão do que

descobrimento

Tem sangue retinto pisado

Atrás do herói emoldurado

Mulheres, tamoios, mulatos

Eu quero um país que não está no retrato

Brasil, o teu nome é Dandara

E a tua cara é de cariri

Não veio do céu

Nem das mãos de Isabel
A liberdade é um dragão no mar de

Aracati

Salve os caboclos de julho

Quem foi de aço nos anos de chumbo

Brasil, chegou a vez

De ouvir as Marias, Mahins, Marielles,

malês

Mangueira, tira a poeira dos porões

Ô, abre alas pros teus heróis de barracões

Dos Brasis que se faz um país de Lecis,

jamelões

São verde e rosa, as multidões

Mangueira, tira a poeira dos porões

Ô, abre alas pros teus heróis de barracões

Dos Brasis que se faz um país de Lecis,

jamelões

São verde e rosa, as multidões

Brasil, meu nego

Deixa eu te contar

A história que a história não conta

O avesso do mesmo lugar

Na luta é que a gente se encontra

Brasil, meu dengo

A Mangueira chegou

Com versos que o livro apagou

Desde 1500 tem mais invasão do que

descobrimento

Tem sangue retinto pisado

Atrás do herói emoldurado

Mulheres, tamoios, mulatos

Eu quero um país que não está no retrato

Brasil, o teu nome é Dandara

E a tua cara é de cariri

Não veio do céu

Nem das mãos de Isabel

A liberdade é um dragão no mar de

Aracati

Salve os caboclos de julho

Quem foi de aço nos anos de chumbo

Brasil, chegou a vez

De ouvir as Marias, Mahins, Marielles,

malês

Composição: Danilo Firmino / Deivid

Domênico / Mamá / Márcio Bola / Ronie

Oliveira / Tomaz Miranda.

III. Samba-Enredo 2018 -Meu Deus, Meu Deus, Está Extinta a

Escravidão?

G.R.E.S Paraíso do Tuiuti

Não sou escravo de nenhum senhor

Meu Paraíso é meu bastião

Meu Tuiuti, o quilombo da favela

É sentinela na libertação

Irmão de olho claro ou da Guiné

Qual será o seu valor?

Pobre artigo de mercado

Senhor, eu não tenho a sua fé
E nem tenho a sua cor

Tenho sangue avermelhado

O mesmo que escorre da ferida Mostra que a vida se lamenta por nós dois

Mas falta em seu peito um coração

Ao me dar a escravidão

E um prato de feijão com arroz

Eu fui mandiga, cambinda, haussá

Fui um Rei Egbá preso na corrente

Sofri nos braços de um capataz

Morri nos canaviais onde se plantava

gente

Ê, Calunga, ê! Ê, Calunga!

Preto Velho me contou

Preto Velho me contou

Onde mora a Senhora Liberdade

Não tem ferro nem feitor

Amparo do Rosário ao negro Benedito

Um grito feito pele do tambor

Deu no noticiário, com lágrimas escrito

Um rito, uma luta, um homem de cor

E assim, quando a lei foi assinada

Uma Lua atordoada assistiu fogos no céu

Áurea feito o ouro da bandeira

Fui rezar na cachoeira contra a bondade

cruel

Meu Deus! Meu Deus!

Se eu chorar, não leve a mal

Pela luz do candeeiro

Liberte o cativeiro social

Composição: Cláudio Russo / Anibal /

Jurandir / Moacyr Luz / Zezé


EXERCÍCIOS EXTRA

1. Faça uma comparação entre as letras dos sambas, principalmente entre a letra do

samba I e a letra dos sambas II e III.

2. Diga as características ufanistas da letra do samba I

3. Onde estão os heróis vistos por baixo na letra do samba II

4. Faça uma análise sobre a condição dos Afros-brasileiros no tempo do Brasil colonial e

imperial com o Brasil de Hoje.​

Soluções para a tarefa

Respondido por Demomanna
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