hoje em dia, existem correntes de pensadores, negando o extermínios de judeus, durante a segunda grande guerra mundial, o chamado holocausto. Justifique se houve ou não o holocausto
Soluções para a tarefa
Contra fatos não há argumentos. O grande historiador da Shoá, Saul Friedländer (Praga, 1924), ele próprio um sobrevivente do Holocausto, cujos pais foram assassinados em Auschwitz, explica em Alemanha Nazista e os Judeus que, “apesar de diversos cômputos, não é possível uma estimativa exata do número de vítimas”. Trabalha com os números de Hilberg e de outro especialista, Wolfgang Benz: no mínimo 5.290.000 e no máximo um pouco mais de seis milhões.
Em Terras de Sangue – A Europa Entre Hitler e Stalin, Timothy Snyder (Ohio, EUA, 1969) oferece uma estatística atroz que ilustra a dimensão dos totalitarismos que assolaram a Europa a partir dos anos 1930. Coloca em 14 milhões o número de “vítimas políticas diretas deliberadas” do nazismo e do comunismo –sem contar as vítimas da guerra– no que chama de Terra de Sangue: os países dominados pela URSS ou pela Alemanha – não inclui Estados onde houve atrocidades como Romênia e Iugoslávia. Seus números são: 3,3 milhões de soviéticos mortos de fome na Ucrânia; 700.000 vítimas do Grande Terror de Stalin; 200.000 poloneses executados entre 1939 e 1941 pela URSS; 4,2 milhões de soviéticos mortos de fome sob a ocupação nazista; 5,4 milhões de judeus mortos por gás ou fuzilados; 700.000 civis assassinados pelos alemães em represálias.
Cada um é uma história, alguém que teve a vida tirada em um turbilhão de horror. Um número de Friedländer pode resumir a dimensão da catástrofe: mais de 1,5 milhão de judeus assassinados tinham menos de 14 anos. Além de todas as provas incontestáveis.