Hoje a escola é a sua casa", conta Regina Graner, professora da 4ª série da EMEF Professor Taufic Dumit, em Piracicaba, a 160 quilômetros de São Paulo. "Ele conversa, participa das aulas e troca ideias com os colegas. Para Henrique Michel da Silva, é uma grande conquista. Aos 10 anos, está aprendendo a comandar a própria vida [...]. Além de ter dificuldade para falar e se fazer entender, ele não conseguia comer nem se vestir sozinho. Sua mãe achava isso um impedimento insuperável. "Ele sempre foi mais lento para aprender as coisas", justificava a dona de casa Elisângela de Fátima Oliveira da Silva quando era indagada pela professora do filho. Elisângela não imaginava do que Henrique seria capaz se fosse incentivado. Foi com a ajuda da professora Marta Giuste da Silva, na 1a série, que ele conseguiu dizer seu nome claramente pela primeira vez. "Comecei um trabalho com ele desde a pronúncia", diz a educadora. Daí em diante, o processo deslanchou. O menino revelou-se um dedicado aprendiz na sala de aula, daqueles que não se calam cada vez que têm uma dúvida. Ao mesmo tempo, a professora conversou muito com a mãe de Henrique e conscientizou-a de que a escola regular tinha a obrigação de receber seu filho. Na sala de apoio, o garoto contou com uma professora para ajudá-lo a se desenvolver no que tinha mais dificuldade. Com o tempo, passou a ler histórias por meio de imagens e a contá-las aos amigos. "Ele já monta pequenas frases, desenha e organiza livrinhos", diz a educadora especializada, Maria Aparecida Valelongo Cunico. (DIDONÊ, 2006, [s.p.]) Henrique tem 10 anos e está no 4o ano. Está se alfabetizando e já escreve pequenos textos. Foi ensinado a ter hábitos de leitura, tanto que consegue criar pequenos livros com histórias. Para que Henrique possa aprender e desenvolver seu potencial no 4o ano de uma escola comum, é preciso que a escola e a professora tenham: a) Respaldo administrativo do sistema, pois ele não tem as mesmas competências que os demais alunos da sua turma. b) Experiência com educação infantil, pois Henrique irá se beneficiar de atividades para crianças mais novas do que ele, uma vez que não está alfabetizado. c) Um olhar inclusivo, pois é um ato de amor aceitar crianças com deficiência na escola. d) Clareza de que a diferença é algo esperado dentro de uma turma e que cada aluno deve ser atendido de acordo com suas demandas. e) Determinação, pois não há escolas especiais para todas as crianças com deficiência que precisam.
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ALGUÉM RESPONDE PFV
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letra d)
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Porque Além de Determinação também precisa ter incentivo,quando você Esta disposto a lutar por algo tem que ir ate o fim, admito que e muito difícil quando vc não tem uma pessoa do seu lado para lhe incentivar! Mas no caso de Henrique O incentivo Começou Da professora que acreditou em Seu Potencial pois ela viu A Sua determinação !! Depois sua mãe Também se tocou Que ele podia Fazer Oque ela não achava que ele conseguisse!!!! As vezes Precisamos de pessoas para abrirem os nossos olhos!!!!!
Espero que tenha ajudado! :D
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