Histórico do uso do doping na copa!
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ÍDOLO DO SHAKHTAR
O croata Darijo Srna suspendeu temporariamente a carreira em setembro depois de ter sido pego em teste realizado pelo Centro Anti-Doping da Ucrânia (NADCU) com uma amostra do dia 22 de março de 2017. A substância proibida não foi divulgada, mas Srna resolveu não voltar a jogar enquanto não resolvesse todo o processo para cuidar da sua reputação.
Srna, capitão do Shakhtar, não joga desde setembro (Foto: Divulgação/Shakhtar Donetsk)
Julio César Cáceres, pelo Guaraní, em disputa com Guerrero, à época no Corinthians, na Libertadores de 2015 (Foto: Luis Vera/LatinContent/Getty Images)
FRED NA COPA AMÉRICA
Ex-volante do Inter e hoje no Shakhtar Donetsk, Fred foi julgado pela Conmebol por ter sido pego no exame antidoping durante a disputa da Copa América de 2015. A substância registrada no teste é a hidroclorotiazida. Fred ficou sem poder jogar por um ano.
Fred ficou um ano sem poder jogar futebol (Foto: Reuters)
JOBSON ADMITE USAR CRACK
O caso do atacante Jobson remete a 2009, quando foi pego no antidoping por uso de cocaína. O jogador, à época no Botafogo, admitiu que usava crack e foi suspenso por dois anos pelo STJD. Depois, a pena foi diminuída para seis meses. O problema, no entanto, aumentou em 2015. A Fifa acatou pedido da federação árabe por ele ter se recusado a realizar o exame antidoping na época em que esteve no Al Ittihad, entre 2013 e 2014, e o suspendeu por quatro anos. O atacante havia voltado para o Botafogo. Ele está preso.
Jobson voltou à cadeia pela terceira vez em 2017 (Foto: Agência Estado )
ROMÁRIO SOFRE COM CALVÍCIE
Em 2007, Romário também foi flagrado no antidoping. Assim como Marcão, o então atacante do Vasco caiu com a finasterida. O Baixinho poderia pegar 120 dias, mas acabou absolvido da acusação. Romário esclareceu que era usuário da finasterida há dez anos em decorrência da queda de cabelo, mas nunca tinha sido pego nos exames.
Romário no "Bem, Amigos!" em setembro deste ano (Foto: Reprodução SporTV)
DECO CAI COM DIURÉTICO E HORMÔNIO
Ex-meia do Barcelona, Deco testou positivo para as substâncias hidrocloratiazida (diurético) e carboxi-tamoxifeno (hormônio) em março de 2013, quando atuava pelo Fluminense. Em setembro daquele ano, foi suspenso por um ano pelo STJD. Em maio de 2014, já aposentado do futebol, acabou absolvido pelo Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), na Suíça.
Deco em visita recente ao CT do Fluminense (Foto: Nelson Perez/FluminenseFC)
DOPING NO BEIRA-RIO
Em 1997, Anderson foi acusado de doping. O volante havia testado positivo para morfina. Após ser punido preventivamente, acabou absolvido após o clube provar que ele tinha ingerido pão com semente de papoula.
Dez anos depois, Marcão acabou flagrado com a substância finasterida, utilizada contra a queda de cabelo. O lateral-esquerdo foi punido por quatro meses, mas conseguiu diminuir a pena pela metade em troca de doações de 60 cestas básicas.
Em 2014, o Inter contratou Alan Ruschel. O caso, entretanto, ocorreu antes de chegar ao Beira-Rio. Quando defendia a Chapecoense, caiu com a substância hidroclorotiazida. Ficou sete meses sem atuar, até enfrentar o Veranópolis.
Em 2015, Nilton e Wellington testaram positivo para as substâncias hidroclorotiazida e clorotiazida em três partidas no mês de setembro. Eles foram suspensos por cinco meses.
Nilton quando jogador do Inter, em 2016: volante atua no Vissel Kobe, do Japão (Foto: Ricardo Duarte/Divulgação Inter)
MAGRÃO CAI DURANTE GAUCHÃO
A edição do Gauchão deste ano também foi marcada por um caso de doping. Em abril, Magrão, então defendendo o Novo Hamburgo, caiu com níveis elevados de HCG, um hormônio feminino. O ex-volante de Inter, Palmeiras e Corinthians explicou que lutava contra um câncer nos testículos desde 2011, quando atuava nos Emirados Árabes. Depois, Magrão resolveu se aposentar. Ele se curou em 2016.
EX-VITÓRIA, BIDA É PEGO POR DIURÉTICO
Volante com boas passagens por Vitória e Atlético-GO, Bida foi flagrado no exame antidoping por uso de diurético 'hydrochlorothiazide (HCT)’ em dois jogos seguidos do Brasileirão de 2012. No primeiro processo, foi absolvido. No segundo, condenado a um ano de suspensão. Posteriormente, foi condenado a dois anos pelo STJD, mas teve pena mantida em um ano. Ele voltou a jogar em 2013, teve passagem pela Ponte Preta em 2014, mas não rendeu como antes. Esteve, por último, no Real Ariquemes, de Rondônia.
Bida passou pela Ponte Preta em 2014, mas não conseguiu render desde fim da suspensão (Foto: Carlos Velardi/ EPTV)
PEGO POR COCAÍNA, ROBSTON VOLTA APÓS UM ANO
Ex-jogador do Botafogo, o meio-campista Robston foi suspenso em 2014 flagrado por uso de cocaína. Ele estava no Vila Nova. Inicialmente, a punição foi de dois anos, mas o STJD reduziu a pena pela metade depois que o jogador comprovou não ter usado mais substâncias proibidas. Robston voltou a jogar pelo Vila em 2015, mas desde então passou por Cuiabá, Botafogo-PB, Anápolis, XV de Piracicaba e jogou a Segunda Divisão do Campeonato Goiano com o Goiânia.