Histórias para o Rei
Nunca podia imaginar que fosse tão agradável a função de contar histórias, para a qual fui nomeado por decreto do Rei. A nomeação colheu-me de surpresa, pois jamais exercitara dotes de imaginação, e até me exprimo com certa dificuldade verbal. Mas bastou que o Rei confiasse em mim para que as histórias me jorrassem da boca à maneira de água corrente. Nem carecia inventá-las. Inventavam-se a si mesmas.
Este prazer durou seis meses. Um dia, a Rainha foi falar ao Rei que eu estava exagerando.
Contava tantas histórias que não havia tempo para apreciá-las, e mesmo para ouvi-las. O Rei, que julgava minha facúndia uma qualidade, passou a considerá-la um defeito, e ordenou que eu só contasse meia história por dia, e descansasse aos domingos. Fiquei triste, pois não sabia inventar meia história. Minha insuficiência desagradou, e fui substituído por um mudo, que narra por meio de
sinais, e arranca os maiores aplausos.
1) a partir do texto, produza um novo final para o texto, ou seja, escreva um paragrafo em que o contador de historias convence o Rei e a Rainha a deixa-lo continuar na sua funcao
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Resposta:
“O rei, que julgava minha facúndia uma qualidade, deixou-me a contar mais histórias, na condição de criar a mais incrível de todas.
Dado o desafio me coloquei a trabalhar a mente, pensando em algo que tivesse o bem de agradar ao rei, que por surpresa minha, se encantou por uma nova história, a qual criei com base na vida camponesa. O rei dizia que os camponeses certamente precisavam de mais justiça, quando ele não o faz a seu própio povo! Porém, como servo obediente, me calei, mas continuei a buscar essa reflexão ao rei."
Explicação:
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