História, perguntado por Lelefofamimi, 1 ano atrás

história do Panteão Urgente

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O Panteão, o monumento melhor conservado da arquitectura romana antiga, pode ser considerado o símbolo do nosso País.

Gigante imponente e silencioso, passou através de todas as épocas da nossa história. Conheceu a Roma antiga, medieval, papal, renascentista, até se tornar o protagonista indiscutível da Roma capital, quando foi escolhido, pelos Reis da Itália unificada, como sacrário do novo reino.

(foto Roberta Dragan, Wikipedia)

A sua aparência atual deve-se à construção do imperador Adriano (séc. II d.C.), mas o primeiro edifício foi obra do Marco Agripa, consul romano, braço direito e genro do imperador Augusto.

No século I a.C., o Agripa construiu um templo que, ao contrário dos outros, era um edifício sagrado público, onde cada cidadão podia assistir ao ritos. Era um templo dedicado a todas às divinidades do panteão romano, e daqui o nome: Pantheon (este o nome verdadeiro) é uma palavra latina derivada de duas palavras gregas,pan e theón, ou seja “de todos os deuses”.

(foto footage.framepool.com)

Muito provavelmente, o templo pertencia a um santuário particular do Agripa que incluia também termas, as primeiras públicas da cidade. Era, com muitas probabilidades, um Augusteum, quer dizer um santuário dedicado à grandiosidade da dinastia do Augusto. No interior, de fato, o Agripa fez dispor, ao longo das paredes, uma estátua do Júlio Cesar, tio e pãe adotivo do Augusto, e outras estatuas de deuses, entre as quais as de Marte e Venus, os antepassados divinos do imperador. Só os simulacros do Augusto e do Agripa ficaram espostos externamente, nos nichos aos lados da porta, porque, no ocidente romano, era prohibido venerar como divindade um imperador ainda em vida e, então, não era possível colocar no interior do templo uma estátua dele. A intenção do Agripa era a de homenagear o império do Augusto desde pouco nascido, construindo um templo onde, segundo o mito, Romolo, fundador de Roma, teria sido levado ao céu por uma águia, tornando-se, assim, divinidade. Uma águia com asas abertas era uma das decorações do frontão, e hoje é ainda possível ver os burracos de onde foi tirado o relevo de bronze representando a grande aves.

Lelefofamimi: muito obrigada
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