história do hip hop no Brasil?
pfvr e pra amanhã
Soluções para a tarefa
Explicação:
foi no fim dos anos 70, em Nova York, que nasceu o hip-hop, um dos principais movimentos de arte urbana da história e que envolve dança (breaking), arte gráfica (grafite), performance (DJ) e música (rap). Se hoje o hip-hop é forte e respeitado no mundo inteiro, em boa parte isso se deve ao pioneirismo de rappers que enfrentaram preconceitos para que a rima pudesse fluir livremente.
O hip-hop chega ao Brasil
A viagem de sucesso do hip-hop pelo mundo desembarcou no Brasil no início da década de 80, na cidade de São Paulo, quando os jovens começaram a receber informações do movimento que estava acontecendo em Nova York.
Grupos de periferia passaram então a se reunir na Galeria 24 de Maio e na estação São Bento do metrô para escutar as músicas vindas do Bronx, acompanhados de novos passos de dança. Os primeiros frequentadores do local foram os dançarinos de breaking, e alguns dos maiores precursores do estilo foram nomes que até hoje causam impacto na cena, como Nelson Triunfo e Thaíde.
Naquela época, o rap ainda era considerado um estilo musical violento e tipicamente periférico. Rappin' Hood também estava lá vivendo todo esse momento controverso de ascensão da cultura. "A gente corria da polícia só porque fazia rap. Eles chegavam na estação e quebravam nossos discos", lembra o rapper.
Resposta:
Atualmente parece que poucos desejam de fato adentrar a esfera da vida pública, que envolve a discussão e a participação nas questões políticas das nossas cidades e do Estado. Sennett (1999) acredita que esse estado de coisas ganha reforço pelo que chamou de "tiranias da intimidade", o que significaria uma vida inteiramente voltada para o eu e seus problemas particulares, pois, "a crença nas relações humanas diretas em escala intimista nos seduz e nos desvia da conversão de nossa compreensão das realidades do poder em guias para nosso próprio comportamento político".(Sennett, 1999, p. 414).
No Brasil, jovens da periferia de nossas cidades reclamam um espaço de inserção na esfera da vida pública da cidade e do Estado, através da arte de um Movimento chamado Hip Hop que nasceu nos guetos de Nova York na década de 1970 e a partir daí difundiu-se pelo mundo, tendo como ponto de partida as regiões periféricas das grandes cidades. Aqui não foi diferente; o Movimento Hip Hop é presença expressiva em nossas periferias, tendo adquirido características próprias.
A expressão Hip (quadril) e Hop (balançar) é uma gíria, conhecida pelos jovens do Hip Hop, como balançar o quadril. O Movimento foi criado pelas equipes de baile norte-americanas, com o objetivo de apaziguar as brigas e contrariedades freqüentemente manifestadas pelos jovens agrupados em gangues. O termo Hip Hop designa um conjunto cultural amplo que inclui música (rap), pintura (grafite) e dança (break). O rap, sigla derivada de "rhythm and poetry" (ritmo e poesia), é a música do Movimento e constitui o seu elemento de maior destaque. Mc é a sigla de "Mestre de Cerimônia"; é ele que canta o rap e, na maioria das vezes, também compõe as letras.
Apesar de ter suas origens norte-americanas, o Hip Hop feito no Brasil tornou-se totalmente distinto e independente, pois as questões sociais são diferentes. Além do quê, cada vez mais os grupos brasileiros procuram incorporar ingredientes nacionais e locais ao Movimento. Como exemplo, em Curitiba temos o Hip Hop Pinhão.
O Hip Hop no Brasil despontou na periferia de São Paulo e desenvolveu-se ao longo dos anos 80, mas tornou-se popular somente na década de 90. A estação São Bento do Metrô, no centro de São Paulo, é considerada o berço e referência da cultura Hip Hop no Brasil.
Hoje o Movimento Hip Hop já é presença marcante nas periferias de: Brasília, Recife, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Florianópolis, entre outras capitais.
O Movimento Hip Hop configura-se como um movimento social juvenil marcado pelo protesto e pela contestação, que seriam segundo Ammann (1991) características essenciais de todo movimento social. Para Elaine Andrade (1999, p.89) o "Hip Hop sendo um movimento social, permite aos jovens desenvolver uma educação política e, conseqüentemente, o exercício do direito à cidadania".
Este estudo é devotado a esta forma de expressão, com o objetivo de avaliar o Movimento Hip Hop enquanto possível forma de contestação social e política. Observando também as contradições e conflitos do Movimento, sua diversidade de estilos, dando-se especial destaque a um de seus elementos: o rap. A pesquisa possibilitou ainda um olhar renovado sobre os jovens que integram o Hip Hop, personagens que vivem na obscuridade, pois são considerados por muitos como rebeldes, violentos e rudes, estereótipos que se deseja contestar.
Explicação:
e nois mano