História do Hino Nacional: autor, letra, composição.
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Hino Nacional do Brasil
A História do Hino Nacional Brasileiro começa na abdicação de Pedro I de seu trono, em favor de seu filho, que viria a ser Pedro II. O autor tinha por objetivo realizar uma homenagem à liberdade brasileira que, acreditava o autor, estava dada, graças ao abandono de Dom Pedro I.
Quem escreveu o hino nacional?
O autor da música do hino nacional brasileiro foi Francisco Manoel da Silva. Primeiramente denominada "Hino ao 7 de abril", a música de Silva foi completada pela letra. O autor da letra do hino nacional foi Joaquim Osório Duque Estrada.
Decreto 171, de 20/01/1890:
Conservou como hino nacional brasileiro, mesmo após a proclamação da república, a composição de Francisco Manoel da Silva. Assinavam o documento Deodoro da Fonseca, Benjamin Constant e outros nomes fundamentais da república.
A letra do hino nacional é a seguinte:
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heroico o brado retumbante,
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido,
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza.
Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo
És mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores,
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores". (*)
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
- Paz no futuro e glória no passado.
Mas se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo
És mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
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Em anexo, Francisco Manoel da Silva.
