História de uma viagem feita à Terra do Brasil" é uma obra literária escrita pelo pastor, missionário e escritor francês Jean De Léry. Considerada uma das grandes obras em meio à literatura de viajantes francesa do século XVI, o autor relata as experiências vividas durante o período de colonização francesa na Baía da Guanabara, o que é atualmente o Rio de Janeiro. Em tal obra, é retratada uma conhecida a conversa entre o escritor e um velho tupinambá.
Assinale a alternativa que apresenta a melhor definição para o velho tupinambá retratado na obra:
Alternativas:
a) Nação indígena dos Estados Unidos, do século XIX, que vivia na região conhecida como Grandes Planícies da América do Norte.
b) Povo indígena brasileiro que, por volta do século XVI, habitava a costa brasileira.
c) Povo indígena brasileiro que, por volta do século XVI, habitava o interior do território brasileiro.
d) Povo indígena, muito à semelhança dos "esquimós" da América do Norte, aos "índios" das Américas e aos aborígenes da Austrália, localizado na Finlândia.
e) Povo indígena que vive em um território que compreende regiões no Brasil, Bolívia, Paraguai e Argentina e se diferencia internamente em diversos grupos muito semelhantes entre si, nos aspectos fundamentais de sua cultura e organizações sociopolíticas.
Soluções para a tarefa
Olá,
Alternativa correta: b) Povo indígena brasileiro que, por volta do século XVI, habitava a costa brasileira.
Jean De Léry (1534-1611), fez parte de um grupo de 14 calvinistas que vieram ao Brasil, para participar da tentativa de criar uma colônia francesa na Baía de Guanabara, no atual Estado de Rio de janeiro. Entre 1557/1558, observou e descreveu de maneira notável, a natureza local e os costumes indígenas.
Em seu livro “Viagem à Terra do Brasil”, transcreve um diálogo com "um velho indígena tupinambá", grupo indígena que vivia no litoral da colônia, com quem os franceses mantinham relações de escambo da madeira pau-brasil. Nesse acordo, os índios recolhiam enormes quantidades da madeira, que assim poderia ser rapidamente levada aos navios e para a Europa.
O impasse cultural travado no diálogo, traduz a visão capitalista dos europeus, em acumular riquezas, de maneira desmedida, e a simplicidade da economia de subsistência dos índios, para quem o acúmulo de valores era totalmente descabido e desnecessário, descrevendo as ações dos franceses, e dos europeus, como estranha e exótica.
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