HISTÓRIA DA ÉTICA APRESENTAÇÃO Olá! Nesta Unidade de Aprendizagem iremos estudar as diversas acepções do conceito de ética no decorrer do pensamento e do fazer humano ocidental. Visitaremos alguns dos principais pensadores da ética, desde a antiguidade grega até os dias atuais. Bons estudos. Ao final desta unidade, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Construir um conceito do que significou a ética no entremeio da história do Ocidente. Relacionar o pensamento dos principais pensadores com questões relevantes, no âmbito profissional. Diferenciar os principais conceitos de ética construídos dentro do pensamento ocidental. DESAFIO Nesse desafio gostaríamos de propor uma reflexão acerca de uma situação exposta por Michael Sandel, professor de Harvard, a seus alunos, para que decidissem qual seria a ação mais correta/ética, diante do seguinte dilema: você é o motorista de um bonde, em um dado momento, percebe que o freio acabou. A alguns metros à
Soluções para a tarefa
O dilema moral que envolve o motorista do bonde envolve, em verdade, a discussão de uma ética meramente utilitarista, ou seja, que coloca o acento e o valor nos números. Assim, de acordo com essa teoria, a ação que resolveria o dilema seria aquela que salvasse o maior número de pessoas, logo, cinco, ao invés de duas, seriam salvas.
De outro lado, podemos também fundamentar a decisão dizendo que cinco vidas não podem ser consideradas mais valiosas que duas, pelo simples fato de que uma vida apenas já vale por si só. Independentemente do número, ora, se pensássemos assim, estaríamos quantificando o valor da vida.
Diante dessas circunstâncias, a primeira conclusão a que se chega, seria a de que quando falamos de dilemas morais não há uma saída definitiva. A escolha, por si só, já determina essa violência, pois, enquanto humanos, estamos lançados à tragédia da finitude. Isso nos torna frágeis e falíveis. Essa face, portanto, fica evidenciada na situação descrita.
O exercício proposto, é ele mesmo o que fundamenta nossa possibilidade de saída desse dilema, ora, acompanhamos Aristóteles quando nos diz que somos aquilo que habitualmente fazemos, por isso mesmo, refletir sobre o dilema, nos colocarmos no lugar das pessoas, buscar imaginar uma saída menos dolorosa. Sentir se são além de trabalhadores nos trilhos, são também pais e mães, filhos e esposas. Avós e avôs. Portanto, pensamos que exatamente aí está a medida da questão. Deixar que o outro nos invente é exatamente a questão que enreda, é exatamente a possibilidade ética. Ética, enquanto outro que nos realize. Dessa maneira estaremos agindo com ética, e não apenas fazendo contas. A resposta correta não seria necessariamente apontar qual a solução, pois se trata de um dilema, mas sim, educar-nos para as decisões que vêm.
Resposta:
O dilema moral que envolve o motorista do bonde envolve, em verdade, a discussão de uma ética meramente utilitarista, ou seja, que coloca o acento e o valor nos números. Assim, de acordo com essa teoria, a ação que resolveria o dilema seria aquela que salvasse o maior número de pessoas, logo, cinco, ao invés de duas, seriam salvas.
De outro lado, podemos também fundamentar a decisão dizendo que cinco vidas não podem ser consideradas mais valiosas que duas, pelo simples fato de que uma vida apenas já vale por si só. Independentemente do número, ora, se pensássemos assim, estaríamos quantificando o valor da vida.
Diante dessas circunstâncias, a primeira conclusão a que se chega, seria a de que quando falamos de dilemas morais não há uma saída definitiva. A escolha, por si só, já determina essa violência, pois, enquanto humanos, estamos lançados à tragédia da finitude. Isso nos torna frágeis e falíveis. Essa face, portanto, fica evidenciada na situação descrita.
O exercício proposto, é ele mesmo o que fundamenta nossa possibilidade de saída desse dilema, ora, acompanhamos Aristóteles quando nos diz que somos aquilo que habitualmente fazemos, por isso mesmo, refletir sobre o dilema, nos colocarmos no lugar das pessoas, buscar imaginar uma saída menos dolorosa. Sentir se são além de trabalhadores nos trilhos, são também pais e mães, filhos e esposas. Avós e avôs. Portanto, pensamos que exatamente aí está a medida da questão. Deixar que o outro nos invente é exatamente a questão que enreda, é exatamente a possibilidade ética. Ética, enquanto outro que nos realize. Dessa maneira estaremos agindo com ética, e não apenas fazendo contas. A resposta correta não seria necessariamente apontar qual a solução, pois se trata de um dilema, mas sim, educar-nos para as decisões que vêm.
Explicação: