História, perguntado por Flores123321, 10 meses atrás

História da bandeira de Portugal

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Respondido por BeatrizCar34
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É preciso ter em conta que as bandeiras eram usadas na época medieval para identificar os exércitos de cada senhor feudal. Assim, até o reinado de D. João II (1481-1495) as bandeiras eram armoriais, isto é, eram pedaços de tecidos quadrados que levavam apenas o escudo.
Igualmente, os pavilhões identificavam o soberano reinante. Por isso, cada rei tinha a sua própria bandeira que passavam por modificações quando o monarca falecia ou o reino incorporava novos territórios.
Este foi o caso quando o houve a mudança de estatuto do Brasil. Por decreto de D. João VI (1816-1826), a antiga colônia foi elevada à categoria de reino dentro da monarquia portuguesa.
Deste modo, outra bandeira foi estabelecida, a do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Foi introduzida uma esfera armilar em ouro sobre fundo azul representando o reino do Brasil.
Com a Revolução Liberal do Porto, que inaugura a monarquia constitucional, e a independência do Brasil, outra bandeira portuguesa será criada.
Por decreto de 18 de Outubro de 1830, durante o reinado de Dona Maria II (1834-1853), define-se que o pavilhão fosse bipartido verticalmente em branco e azul, ficando o azul junto da haste e as armas reais colocadas no centro da bandeira.
Respondido por Juliagariba
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Resposta:

A bandeira de Portugal possui duas únicas cores. Do lado direito, ocupando 60% de espaço, está a cor vermelha, representando a conquista e a virilidade da população portuguesa.  

Já do lado esquerdo está a cor verde, ocupando 40% de espaço, representando a esperança da população, embora haja alguns relatos de que também tenha relação com as florestas do país.

No centro da bandeira de Portugal tem o mais importante e antigo símbolo: o Escudo de Armas. Ele está localizado sobre a Esfera Armilar Manuelina. No vídeo abaixo, acompanhe a evolução da bandeira de Portugal.

Esfera Armilar

A esfera armilar é uma uma espécie de instrumento astronômico, que funcionou de maneira muito importante para os antigos navegantes portugueses durante a era dos descobrimentos, uma vez que eles adotavam o sol e as estrelas como ponto de referência.

Embora o símbolo tenha sido introduzido pelo rei D. Manuel I(1495-1521), ele significou mais ainda para o infante D. Henrique, considerado o grande responsável pelas navegações. O utensílio foi constantemente utilizado como estandarte dos navios que dobravam a rota entre a metrópole e o Brasil.

Escudo português

O escudo da bandeira de Portugal está assentado sobre a esfera armilar e é considerado o símbolo mais antigo. A sua evolução, inclusive, está inerentemente associada com a evolução da bandeira.

Na lateral vermelha, o escudo é composto por sete castelos amarelos. Tradicionalmente, eles são tidos como um dos símbolos das vitórias portuguesas sobre os inimigos mouros, no reinado de D. Afonso III, o qual teria conquistado supostamente as sete fortalezas inimigas durante as batalhas pela conquista do Algarve.

Contudo, essa informação não é oficialmente confirmada, visto que o rei não tinha apenas sete castelos em sua bandeira, e sim um número não especificado. No fundo branco, o escudo possui ainda mais cinco pequenos escudos azuis contendo, cada um deles, cinco besantes (nome usado para classificar as moedas de ouro no Império Bizantino).

Bandeira de Portugal. (Foto: Wikipédia)

História da bandeira

A bandeira de Portugal, na Idade Média, não tinha o mesmo formato que possui hoje, pois eram mais armorias. Elas foram usadas para representar a fortaleza de senhores feudais (feudalismo). O escuto era assentado sobre pequenos retalhos de tecido.

Houve uma época no país em que cada rei possuía a sua bandeira individual. A medida em que eles conquistavam novos territórios ou algum monarca falecia, o objeto  passava por novas modificações. Antes, as cores usadas eram preto e azul, mas, após a proclamação da República portuguesa, as cores verde e vermelha apareceram.

A escolha do modelo final aconteceu por meio de uma comissão, nomeada pelo governo em outubro de 1910, já que os políticos não conseguiam definir o símbolo português oficial. A comissão foi composta pelo pintor Bordalo Pinheiro, pelo jornalista João Chagas e o escritor Abel Botelho. A aprovação aconteceu no dia 29 de novembro de 1910.

Bandeiras militares  

Portugal possui outras estandartes, de cunho militar, além da bandeira oficial do país. Todas elas foram estabelecidas pelo Decreto n°150 de 1911. São elas: a Estandarte Nacional Padrão, usada para desfiles militares; a Jaque Nacional, usada em navios de guerra e a Flâmula nacional, usada pela Marinha em embarcações. No decreto que regulamenta a bandeira, ela está descrita da seguinte forma:

Artigo 1.° A Bandeira Nacional, como símbolo da Pátria, representa a soberania da Nação e a independência, a unidade e a integridade de Portugal, devendo ser respeitada por todos os cidadãos, sob pena de sujeição à cominação prevista na lei penal.  

Nesse mesmo decreto, está estabelecida algumas regras de utilização. Entre elas é possível citar:

• Todos os dias a bandeira deverá ser hasteada em órgãos de soberania, monumentos nacionais, institutos, empresas e outros edifícios públicos;

• A bandeira nacional deverá permanecer hasteada entre as 9 horas e o pôr do sol;

• Quando a bandeira for hasteada durante a noite, ela deve ser, sempre que possível, iluminada por meio de projetores;

• Quando for decretado luto nacional, a bandeira será hasteada à meia altura durante toda a duração do decreto;

• Quando for hasteada em conjunto com outras bandeiras, a bandeira nacional não poderá estar abaixo das outras, e ocupará:

• Se houver dois mastros, o da direita;

• Se houver três mastros, o do meio;

• Se houver mais de três mastros, o da ponta direita, se o número for par ou o do meio, se for ímpar;

• A bandeira sempre ocupará o topo mais alto.

Explicação:

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