Question

Hífen

Porque na semana passada, escrevendo sobre o putativo antissemitismo de T. S. Eliot, eu esqueci totalmente que a grafia correta depois da última reforma é essa. Sem hífen. Com dois SS. 

Na versão online do texto ainda deu tempo de corrigir, depois que o meu irmão (mais novo e mais esperto) percebeu a esferofagia. Mas o papel vai ficar lá, pra provar que um cabra que é professor do curso de Letras da UFPR comeu bola na ortografia.

Ignorância. Distração. Esquecimento. Tosquice.

Como um usuário da língua portuguesa que passa por uma reforma ortográfica depois de décadas de escrita mais ou menos constante, eu por vezes me embanano. Como professor, eu tenho que zelar pelo uso dos outros. Mas… é humano, né?

[...]

Agora, também não façamos pouco desse elemento de pertencimento. Provar que você sabe é provar que estudou, que está obedecendo a certas regras do jogo. E mostrar que não sabe só tende a fragilizar tua posição argumentativa ao relativizar aquele pertencimento.

Logo: hífen é importante? Não.

E por isso mesmo é importante. É convenção. É etiqueta. É “bons-modos”. E eu fiz asneira.


No texto, Caetano Galindo comenta o próprio equívoco de ter escrito, anteriormente, a palavra antissemitismo separada por hífen e com apenas um s. Segundo o autor, isso aconteceu porque ele se esqueceu de uma regra ortográfica que determina que é

A

adequado retirar o hífen de palavras compostas nas quais um prefixo esteja ligado a um substantivo.

B

correto duplicar a consoante inicial do segundo elemento de palavras compostas que são relacionadas à religião.

C

dispensável o emprego de hífen em palavras polissílabas e paroxítonas que perderam a noção de composição.

D

necessário duplicar as consoantes s ou r em palavras compostas com prefixos que indicam negação e oposição.

E

proibido utilizar hífen em palavras compostas nas quais o prefixo termine em vogal e o segundo elemento comece com s.

podem me ajudar?​

Answer 1

Resposta:

e

Explicação:

Answer 2

No texto "Hífen", o autor Caetano Galindo comenta o seu próprio erro ao ter escrito, anteriormente, a palavra antissemitismo separada por hífen e com apenas um "s". Isso indica que o autor errou a regra ortográfica que determina que é proibido utilizar hífen em palavras compostas nas quais o prefixo termine em vogal e o segundo elemento comece com "s", assim como o que está exposto pela alternativa E.

Quando o segundo elemento da palavra composta se inicia com um "s" ou com um "r", não se utiliza o hífen e se dobra a consoante, transformando tudo em uma única palavra.

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