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Soluções para a tarefa
Resposta:
Causada por um vírus, o herpes simplex 1 (HSV), essa infecção recorrente começa com um formigamento nos lábios e segue com uma coceira até que, finalmente, eclodem as bolhas. Por fim, elas se transformam em feridas.
A transmissão é feita por gotículas de saliva, beijo, objetos contaminados levados à boca e por aí vai. Por isso, é bem comum que o primeiro contato com o HSV aconteça ainda na infância.
O inimigo invade o corpo, percorre a mucosa da boca e se instala em terminações nervosas, especialmente nos gânglios. Ele costuma ficar por ali sem causar incômodo. O ataque acontece quando as defesas do indivíduo estão enfraquecidas – em função de estresse, muita exposição ao sol ou quando o organismo está debilitado por gripe e resfriado, por exemplo.
Sinais e sintomas
– Formigamento na pele
– Coceira
– Ardor
– Dor
– Vermelhidão
– Bolhas
–Feridas
Fatores de risco para a eclosão das feridas
– Exposição ao sol
– Alterações hormonais, como as do período menstrual
– Infecções como gripes e resfriados
– Consumo de itens ricos no aminoácido arginina, entre elas nozes, amêndoas e chocolates
– Estresse
A prevenção
Como o responsável pelas lesões nos lábios é um vírus altamente contagioso, é bom tentar se manter longe dele, evitando compartilhar copos, talheres e itens de maquiagem. Se notar sinais da doença na pessoa ao lado, mantenha distância para escapar das gotículas de saliva contaminadas.
Algumas atitudes contribuem para evitar o aparecimento das feridas labiais. Uma das principais é ter cuidado ao se expor ao sol. Os raios ultravioleta fragilizam as nossas defesas, além de ressecar os lábios, que ficam mais vulneráveis.
O uso de protetor labial e corporal ajuda, mas não impede por completo que o herpes ataque. Para quem convive com crises periódicas, é prudente valorizar a sombra.
A alimentação também influencia na prevenção. É que a arginina, uma substância presente em nozes, amêndoas, chocolate e uva, costuma atiçar o vírus. Pelo mesmo motivo, suplementos à base desse aminoácido, muito difundidos em academias de ginástica para fortalecer os músculos, são um perigo para quem é suscetível.
Estudos apontam a associação entre alterações emocionais e as crises de herpes. Veja: o estresse crônico é capaz de minguar nossas defesas, abrindo espaço para o vírus se manifestar. Por isso é tão importante domar a tensão diária.
O diagnóstico
Em geral, a simples observação das características físicas da infecção por herpes é suficiente para chegar ao diagnóstico. Até porque, como o vírus propicia episódios recorrentes e os gatilhos são conhecidos do paciente, fica mais fácil identificar o problema.
Se o médico achar necessário, pode solicitar um exame de cultura de uma amostra retirada da área afetada para confirmar a presença do vírus. Outra forma de checar se ele é o responsável pelas feridas é por meio de uma análise sanguínea do paciente. Se o resultado der positivo, não resta mais dúvida sobre o agente por trás dos sintomas.