HERÓI. MORTO. NÓS.
(Crônica publicada em 1º de setembro de 1977 - foi mantida a grafia da época)
Lourenço Diaféria
Não me venham com besteiras de dizer que herói não existe. Passei metade do dia imaginando uma palavra menos desgastada para definir o gesto desse sargento Sílvio, que pulou no poço das ariranhas, para salvar o garoto de catorze anos, que estava sendo dilacerado pelos bichos.
O garoto está salvo. O sargento morreu e está sendo enterrado em sua terra.
Que nome devo dar a esse homem?
Escrevo com todas as letras: o sargento Silvio é um herói. Se não morreu na guerra, se não disparou nenhum tiro, se não foi enforcado, tanto melhor.
Podem me explicar que esse tipo de heroísmo é resultado de uma total inconsciência do perigo. Pois quero que se lixem as explicações. Para mim, o herói -como o santo- é aquele que vive sua vida até as últimas consequências.
O herói redime a humanidade à deriva. (...)
A palavra dilacerado pode ser substituída, sem comprometer o sentido do texto, pela expressão
1 despedaçado com força.
2 machucado com rapidez.
3 alimentado com velocidade.
4 perturbado pelos ruídos.
5 lançado ao vento.
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Resposta:
1 despedaçado com força.
2 machucado com rapidez.
3 alimentado com velocidade.
4 perturbado pelos ruídos.
5 lançado ao vento.
Explicação:
Dilacerar >>> verbo transitivo direto
rasgar com brutalidade/violência/força, despedaçar
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Resposta: depedaçado com força
Explicação:
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