Filosofia, perguntado por deividischuster750, 11 meses atrás

Hegel quer captar em sua filosofia o movimento da realidade. Assim como um botão precisa desaparecer para que a flor surja, e a flor desaparece para que surja o fruto, da mesma forma, todas as coisas passam por um processo dinâmico de transformações que leva a um apanhado superior. Esse desenvolvimento denominado dialético, é formado por: *
1 ponto
a) Objetivo, subjetivo e absoluto.
b) Tese, antítese e síntese.
c) Tese, subjetivismo e espiral.
d) Antítese, sujeito e espiral.
e) Síntese, juízos e botão


ll7044544: Assinale a alternativa que contém somente assertivas corretas. *
1 ponto
a) III e IV.
b) I e II.
c) II e III.
d) I e III.
e) I, II, III e IV.

Soluções para a tarefa

Respondido por Domclap
335

Resposta:

1-b) Tese, antítese e síntese.

2-d) I e III. (I. a razão governa o mundo e, portanto, a história universal é um processo racional e III. no processo histórico, o pensar está subordinado ao real existente).

Explicação:Tá certo no classroom.


Rez2020: O meu e 1 e 3
anahonorato37: obg pela ajuda
Domclap: Denada...bons estudos !!!
izabelgardacho: Grata por sempre ajudarem!
Respondido por AnthonioJorge
1

O desenvolvimento dialético descrito por Hegel se ocupa da trinca formada por tese-antítese-síntese. Logo, a alternativa B é a correta.

A índole do processo dialético é que a verdade sempre está no movimento seguinte.

 

O ser que dá inicio à filosofia é o ser puro, o ser absoluto (tese). O ser é indefinível, porque o definido teria de entrar na definição; contudo, pode-se dizer algumas coisas sobre ele: é o imediato indeterminado. Simplesmente é, não é isso ou aquilo. Esse ser não tem nada que possa diferenciá-lo do que não seja ele. É a pura indeterminação e vacuidade. Se tentamos intuir ou pensar o ser, não intuímos nada. Quando vou pensar o ser, o que penso é nada (antítese). Portanto, do ser se passa ao nada, sua antítese. É o próprio ser que passa, não eu. O ser, de fato, é nada: nada mais e nada menos que nada.

Mas que é o nada? É a perfeita vacuidade, ausência de determinação e conteúdo, incapacidade de ser separado de si mesmo. Pensar ou intuir o nada é isto. Intuir o nada é o puro pensar, o puro intuir. O ser puro e o nada puro são uma única e mesma coisa. E não podemos permanecer em nenhum dos dois. O que quer dizer isso? Bom, vimos que a maneira de ser do “ser” é a de deixar de ser “ser” e passar a ser “nada”; e vice-versa. A verdade é que o ser passou ao nada e o nada passou ao ser. Isso é o devir (síntese).

Na dialética, a verdade de cada estágio está na seguinte: a verdade do ser estava no nada, e a do nada, no devir. O ser e o nada se excluem em uma síntese superior, numa unidade. A contrariedade transcorre numa unidade, dizia Aristóteles.

Mais tarde, Karl Marx, por influência de Hegel, utilizará a técnica da dialética hegeliana para descrever o movimento econômico da história, materializando, contudo, a dialética histórica, deixando conceitos metafísicos hegelianos de lado em favor de uma dialética que produza uma síntese imanente, capaz, na teoria, de ser alcançada no mundo material.

Para saber mais: brainly.com.br/tarefa/10852626

Anexos:
Perguntas interessantes