Havia uma rivalidade entre os deuses e os heróis humanos, o que, por sua vez, forçava o homem a superar-se, a tornar-se um deus e a concorrer com eles. Era uma religião que necessitava do “homem herói”. À base desse paradigma heroico da existência humana, em que o herói preferia a morte – após uma luta sangrenta coroada pela glória – do que a existência feliz, a educação toma inspiração. A educação homérica foi o primeiro modelo de formação em excelência; a primeira versão da Paideia grega. Temos de notar que esse modelo propiciava a formação do lado subjetivo do homem, todavia, essa formação de excelência traria também para o Estado enorme benefício, pois é o herói quem, nos combates, glorificava e dava relevância ao seu Estado (CORRÊA, R. A.; KRATANOV, S. V. Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação. Batatais: Claretiano, 2013, p. 42).
Com base no excerto anterior, e no que foi estudado até este momento, pesquise e escolha um mito grego que ilustra o processo de formação proposto pela educação homérica.
Em seguida, elabore um texto, de uma lauda, que contenha:
1) O nome do mito escolhido.
2) Um breve resumo deste mito.
3) Uma explicação sobre a relação existente entre o mito escolhido e o processo de formação proposto pela educação homérica.
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Olá, tudo bem? Um mito bastante explicativo para ilustrar a educação homérica de fundo subjetivo é a história de Aquiles. Filho de uma ninfa com um mortal, ele é transformado em imortal ainda bebê por sua mãe quando ela o mergulha em um poço (ou um rio, dependendo da narrativa) por um dos calcanhares.
Mais tarde, quando Aquiles já se transformou num homem, ele é convocado para lutar na guerra de Troia. Sua mãe, porém, tenta convencê-lo a desistir da ideia, uma vez que tinha um pressentimento que seu filho morreria na guerra. Aquiles preferiu a glória da guerra do que uma longa vida obscura, e, de fato, morreu em Troia com uma flechada no calcanhar.
A relação da história com a educação homérica é evidente. Ao invés de ter uma vida normal, Aquiles preferiu morrer no auge da forma física e mental como um herói glorioso. Em consequência, seu nome tornou-se aclamado e reverenciado, fortificando o Estado como um todo com seu exemplo.
Mais tarde, quando Aquiles já se transformou num homem, ele é convocado para lutar na guerra de Troia. Sua mãe, porém, tenta convencê-lo a desistir da ideia, uma vez que tinha um pressentimento que seu filho morreria na guerra. Aquiles preferiu a glória da guerra do que uma longa vida obscura, e, de fato, morreu em Troia com uma flechada no calcanhar.
A relação da história com a educação homérica é evidente. Ao invés de ter uma vida normal, Aquiles preferiu morrer no auge da forma física e mental como um herói glorioso. Em consequência, seu nome tornou-se aclamado e reverenciado, fortificando o Estado como um todo com seu exemplo.
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