há uma resposta para esse paradoxo?
Se Deus é onisciente e onipotente, isso significa que ele tem conhecimento de todo o mal e tem poder para acabar com ele. Mas não o faz. Então, ele não é onibenevolente.
Se Deus é omnipotente e onibenevolente, isso quer dizer que ele tem poder para extinguir o mal e quer fazê-lo, pois é bom. Mas ele não o faz, por não saber o quanto mal existe e onde o mal está. Logo, ele não é omnisciente.
Se Deus é omnisciente e omnibenevolente, então ele sabe de todo o mal que existe e quer mudá-lo. Mas ele não o faz, pois não é capaz. Portanto, ele não é omnipotente.
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Resposta:
Esse paradoxo, que é atribuído a Epicuro, foi pensado pelo um grande filósofo da "idade média": Agostinho de Hipona ou Santo Agostinho, maior nome da Patrística.
Explicação:
Segundo ele, "o mal não é" em outras palavras: o mal não é algo, não é uma "coisa" para poder ser destruído. O mal é somente a falta de Deus, onde há o mal não há Deus.
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