Há um processo lento de transformação social entre o período feudalista e a construção dos estados capitalistas e do capitalismo industrial, em que as monarquias absolutistas perdem progressivamente o poder e os burgueses emergem como novos atores detentores de poder econômico. Qual modelo econômico caracteriza esse processo de transformação?
a)
O comunismo, que caracteriza a utilização de terras de senhores feudais para a produção de grãos e de cereais por vassalos, cujos lucros eram divididos igualmente.
b)
O mercantilismo, que caracteriza o estímulo do comércio pelas monarquias absolutistas, que viam nos burgueses uma forma de conseguir apoio político.
c)
O consumismo, que caracteriza a fase de extremo bem-estar social e crescimento populacional no século XVII, fruto dos lucros advindos das expansões marítimas.
d)
O mercantilismo, que caracteriza a fase pré-capitalista na qual o comércio de excedentes, de produção artesanal, e de bens das colônias fomentaram a riqueza dos burgueses.
e)
O comunismo, que foi instalado pelos socialistas utópicos como modelo ideal de sistema político e econômico, mas é derrotado pela revolução industrial, que dá uma guinada ao capitalismo.
Soluções para a tarefa
Resposta:
D.
O mercantilismo, que caracteriza a fase pré-capitalista na qual o comércio de excedentes, de produção artesanal, e de bens das colônias fomentaram a riqueza dos burgueses.
Explicação:
Por que esta resposta é a correta?
O modelo econômico que caracteriza a fase entre o feudalismo e o capitalismo industrial é o mercantilismo, também conhecido como fase pré-capitalista, em que manufaturas e excedentes eram comercializados em cidades mercantis, normalmente portuárias ou estrategicamente localizadas na intersecção de rotas de viajantes entre Europa, Oriente e África. Esse modelo foi marcado pelo metalismo, a ideia de manter a maior quantidade possível de metais preciosos nos territórios das monarquias absolutistas como forma de segurança financeira. A intervenção das monarquias no controle dos mercados era intensa e tomava postura protecionista, para que os produtos estrangeiros fossem menos consumidos do que a produção interna.