Português, perguntado por marynaazevedo30, 1 ano atrás

há,no canário natural do soneto,uma evidente artificialidade.Em que ela pode ser percebida? essa artificialidade pode ser comparada aos jardins do palácio de Marly ?por quê?

Soluções para a tarefa

Respondido por PinkJoy
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Resposta:

Explicação:

1 pergunta=  A perfeição do cenário sugere tratar-se de uma natureza artificial. O modo infantilizado como os elementos da natureza são referidos no poema também reforça a ideia de uma natureza pouco natural.

2 pergunta= Essa é uma resposta pessoal, pois o enunciado espera que você perceba que, no poema, a natureza é tão “construída” pelo olhar de Bocage quanto os jardins do palácio.

Espero ter ajudado ;D

Respondido por Leticia140778
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Refletindo sobre o soneto

Em relação ao soneto "Recreio Campestre na Companhia de Marília", obra de Manoel Bocage, a artificialidade pode ser observada através  das frases:

  • olha o Tejo a sorrir-se - Tejo é um rio que corta a cidade de Lisboa;
  • os Zéfiros a brincar por entre as flores- Zéfiros são ventos que sopram, fazem parte da mitologia grega;

O que é o palácio de Marly?

Hoje em dia o palácio de Marly é um dormitório de Paris, mas já foi um palácio real, um dos lugares de fuga do rei Luís XIV. O jardim do texto pode ser comparado ao jardim de Marly, sendo que a realeza francesa tinha belos jardins em toda a França. Claro que os jardins que se destacam são de Versalhes.

Porém, é preciso localizar o rio, pois o Rio Tejo tem sua foz em Portugal, portanto, somente alguns aspectos poderão ser comparados. O poeta é português, o rio passa em Portugal e o jardim deve ser em Portugal.

Quer saber mais sobre o soneto de Bocage?

https://brainly.com.br/tarefa/21036856

https://brainly.com.br/tarefa/21451667

Soneto que faz parte da questão

Recreios campestres na companhia de Marília

Olha, Marília, as flautas dos pastores

Que bem que soam, como estão cadentes!

Olha o Tejo a sorrir-se! Olha, não sentes

Os Zéfiros brincar por entre as flores?

Vê como ali beijando-se os Amores

Incitam nossos ósculos ardentes!

Ei-las de planta em planta as inocentes,

As vagas borboletas de mil cores!

Naquele arbusto o rouxinol suspira,

Ora nas folhas a abelhinha para,

Ora nos ares sussurrando gira:

Que alegre campo! Que manhã tão clara!

Mas ah! Tudo o que vês, se eu te não vira,

Mais tristeza que a morte me causara.

BOCAGE, Manuel M. Barbosa du. Obras de Bocage. Porto: Lello & Irmão, 1968. p. 152.

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