Há muito tempo, nas águas da Guanabara, o dragão do mar reapareceuNa figura de um bravo feiticeiro a quem a história não esqueceuConhecido como navegante negro, tinha a dignidade de um mestre-sala.[...]Rubras cascatas jorravam das costas dos santos entre cantos e chibatasInundando o coração do pessoal do porão, que, a exemplo do feiticeiro, gritavaGlória aos piratas, às mulatas, às sereias,Glória à farofa, à cachaça, às baleias, glória a todas as lutas inglóriasQue através da nossa história não esqueçamos jamaisSalve o navegante negro, que tem por monumento as pedras pisadas do cais.BOSCO, J.; BLANC, A. Mestre-Sala dos Mares. In: Caça à raposa. São Paulo: RCA, 1975.Alguns versos da composição apresentada foram censurados durante a Ditadura Militar por abordarem a Revolta da Chibata. Entretanto, o potencial crítico da letra foi mantido, aoa) rememorar as lutas dos oficiais da Marinha contra a prática da tortura.b) tratar as sublevações populares como oriundas das lutas abolicionistas.c) denunciar as punições aos acusados de consumo de álcool na Marinha.d) promover a difusão da cultura negra do período da Primeira República.e) destacar o esquecimento político da liderança de um movimento popular.
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b) tratar as sublevações populares como oriundas das lutas abolicionistas.
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