Ed. Física, perguntado por elzyvieira123, 6 meses atrás

há indícios que já houve vida em Marte. porque esta vida não prosperou?​

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Respondido por isaquelucassalvador
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Resposta:

Em um artigo publicado na terça-feira (15) na revista Scientific American, Gilbert Levin, um ex-engenheiro da NASA que trabalhou nas missões Viking, faz uma afirmação polêmica: a de que, desde a década de 1970, a agência já sabe que existe vida em Marte.

No artigo, Levin revela que as duas naves Viking, que pousaram em locais bem diferentes do Planeta Vermelho, conduziram uma série de testes para determinar se existia vida no planeta. E um destes testes, que foi baseado no experimento usado pelo cientista Louis Pasteur para provar a existência dos micróbios, retornou um valor positivo para a existência de microorganismos. O resultado obtido teria sido confirmado pela outra nave da missão Viking, que replicou os resultados ao efetuar o mesmo teste em uma região mais de 6.500 km distante de onde a primeira nave pousou.

Levin, que afirma ter passado os últimos 43 anos estudando os resultados obtidos na missão, revela que ao toda a equipe conseguiu quatro testes que resultaram como positivos da presença de vida em Marte, todos com curvas de dados que indicavam a existência de respiração microbiana no solo do planeta, e que eram bem parecidom com os resultados encontrados ao investigar a presença de bactérias no solo terrestre - o que, para Levin, provava que havia sido encontrada a presença de vida microscópica em Marte.

A pergunta que ele faz no artigo é: se a presença de vida em Marte já estava comprovada, por que o governo dos Estados Unidos resolveu esconder essa informação durante décadas?

Mas a realidade não é exatamente essa. O resultado dos testes conduzidos pelas Viking no solo de Marte durante a década de 1970 não foram escondidos como informação confidencial, e nestas últimas quatro décadas diversos cientistas têm analisado esses resultados, mas não há um consenso sobre se eles realmente indicam a existência de vida no planeta. Isso porque os críticos desta afirmação acusam os testes de não serem específicos, com resultados que não se confirmam ao longo de todos os experimentos e, por isso mesmo, inconclusivos.

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