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A Coreia do Norte possui um sério temor sobre uma possível guerra contra os Estados Unidos, e isso não é escondido por seus diplomatas em Pyongyang, informou um especialista russo que visitou recentemente a capital norte-coreana.
De acordo com Alexander Vorontsov, diretor do Instituto de Estudos Orientais da Academia de Ciências da Rússia, a sua ida à Pyongyang em novembro do ano passado permitiu que ele conversasse com membros do Ministério de Relações Exteriores, e o temor existe.
"Somente uma questão permanece: quando a guerra explodirá?", teriam dito as autoridades citadas pelo analista, em artigo publicado pelo site 38 North, especializado em assuntos norte-coreanos. Vorontsov foi além e disse que os soldados há muito tempo dormem sem tirar as suas botas, dado o medo que um conflito possa explodir a qualquer momento.
Os diplomatas norte-coreanos ainda teriam pontuado que os exercícios bilaterais entre EUA e Coreia do Sul, somados aos sobrevôos realizados pela Força Aérea norte-americana sobre a península, apontariam que a “hora zero” estaria próxima.
Ministro da Unificação da Coreia do Sul, Cho Myung-gyun (à esquerda), e líder da delegação norte-coreana Ri Son-gwon apertando as mãos durante negociações bilaterais na zona desmilitarizada, 9 de janeiro de 2017
© AFP 2018 / DONG-A ILBO
'Quando os EUA estão de fora, países encontram soluções pacíficas', diz analista sobre Coreias
As mesmas fontes demonstraram surpresa com a visão popular em Seul de que o presidente dos EUA, Donald Trump, nunca iniciaria uma guerra contra a Coreia do Norte. Para eles, citados pelo analista russo, tal premissa é equivocada.
"Esses funcionários ficaram realmente desconcertados de que a maioria da população sul-coreana não parece ter percebido a realidade de que a administração Trump, apesar dos riscos, está se aproximando de um ataque preventivo contra a Coreia do Norte", escreveu Vorontsov.
O especialista acrescentou que os norte-coreanos reafirmaram o compromisso de seu país em conseguir paridade nuclear com os EUA, insistindo que apenas preserva a sobrevivência de Pyongyang sob o regime comunista de Kim Jong-un.
De acordo com Alexander Vorontsov, diretor do Instituto de Estudos Orientais da Academia de Ciências da Rússia, a sua ida à Pyongyang em novembro do ano passado permitiu que ele conversasse com membros do Ministério de Relações Exteriores, e o temor existe.
"Somente uma questão permanece: quando a guerra explodirá?", teriam dito as autoridades citadas pelo analista, em artigo publicado pelo site 38 North, especializado em assuntos norte-coreanos. Vorontsov foi além e disse que os soldados há muito tempo dormem sem tirar as suas botas, dado o medo que um conflito possa explodir a qualquer momento.
Os diplomatas norte-coreanos ainda teriam pontuado que os exercícios bilaterais entre EUA e Coreia do Sul, somados aos sobrevôos realizados pela Força Aérea norte-americana sobre a península, apontariam que a “hora zero” estaria próxima.
Ministro da Unificação da Coreia do Sul, Cho Myung-gyun (à esquerda), e líder da delegação norte-coreana Ri Son-gwon apertando as mãos durante negociações bilaterais na zona desmilitarizada, 9 de janeiro de 2017
© AFP 2018 / DONG-A ILBO
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As mesmas fontes demonstraram surpresa com a visão popular em Seul de que o presidente dos EUA, Donald Trump, nunca iniciaria uma guerra contra a Coreia do Norte. Para eles, citados pelo analista russo, tal premissa é equivocada.
"Esses funcionários ficaram realmente desconcertados de que a maioria da população sul-coreana não parece ter percebido a realidade de que a administração Trump, apesar dos riscos, está se aproximando de um ataque preventivo contra a Coreia do Norte", escreveu Vorontsov.
O especialista acrescentou que os norte-coreanos reafirmaram o compromisso de seu país em conseguir paridade nuclear com os EUA, insistindo que apenas preserva a sobrevivência de Pyongyang sob o regime comunista de Kim Jong-un.
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