grupos envolvidos e o interesse de cada um na revolta da vacina 1904?
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Em novembro de 1904, o Rio de Janeiro vivia momentos de
ebulição social devidos à reforma urbanística do centro da cidade,
promovida pelo prefeito Pereira Passos, com total apoio do presidente
Rodrigues Alves. O clima era propício a movimentos que manifestavam
o desagrado em relação a medidas como a derrubada de habitações
populares, sem que o governo providenciasse o assentamento dos
seus moradores em outros locais.
A cidade sofria com a falta de saneamento básico, o que resultava
em epidemias devastadoras, como a febre amarela, a peste bubônica
e a varíola. Isto levou as autoridades sanitárias a determinar, entre
outras medidas, a obrigatoriedade da vacinação contra a varíola. A
medida, que se destinava a proteger a população, foi conduzida de
forma autoritária e sem os necessários esclarecimentos, provocando
uma reação contrária. Um furo de reportagem foi responsável pelo
vazamento da notícia e suficiente para desencadear a maior revolta
urbana ocorrida no Rio de Janeiro, que passou à história como A
Revolta da Vacina.
A primeira página do jornal A Noticia, de 9 de novembro de 1904,
trazia a reprodução do projeto de regulamentação da Lei da Vacina
Obrigatória, de autoria do médico e sanitarista Oswaldo Cruz, então
diretor-geral da Saúde Pública. Para os estudiosos desse episódio,
o texto redigido por Oswaldo Cruz, um cientista, era autoritário demais
e pouco explicativo. Confusa e revoltada, a população saiu às ruas,
transformando o centro da cidade numa verdadeira praça de guerra,
em que os presos, mortos e feridos contavam-se às centenas. Os
embates entre a polícia e os revoltosos ocuparam as páginas dos
jornais, que se dividiram entre favoráveis e contrários ao projeto de
lei, trazendo opiniões de intelectuais, políticos e, uma tradição da
época, inúmeras charges sobre os acontecimentos.
Durante uma semana, o Rio viveu momentos de extrema tensão,
nos quais, além do descontentamento com a obrigatoriedade da
vacina, fizeram eco os descontentes com o governo do presidente
Rodrigues Alves e a administração do prefeito Pereira Passos.
Misturavam-se, no mesmo caldeirão, positivistas, monarquistas,
militares e republicanos radicais.
Para contar o que foi A Revolta da Vacina, os CADERNOS DA COMUNICAÇÃO
recorreram, principalmente, aos jornais da época, únicos documentos
que descrevem os acontecimentos daquela semana sangrenta, pois
não há dados oficiais completos sobre o ocorrido. O tempo
encarregou-se de provar o acerto da determinação de Oswaldo Cruz,
apesar dos acontecimentos trágicos que provocou ao ser divulgada.
ebulição social devidos à reforma urbanística do centro da cidade,
promovida pelo prefeito Pereira Passos, com total apoio do presidente
Rodrigues Alves. O clima era propício a movimentos que manifestavam
o desagrado em relação a medidas como a derrubada de habitações
populares, sem que o governo providenciasse o assentamento dos
seus moradores em outros locais.
A cidade sofria com a falta de saneamento básico, o que resultava
em epidemias devastadoras, como a febre amarela, a peste bubônica
e a varíola. Isto levou as autoridades sanitárias a determinar, entre
outras medidas, a obrigatoriedade da vacinação contra a varíola. A
medida, que se destinava a proteger a população, foi conduzida de
forma autoritária e sem os necessários esclarecimentos, provocando
uma reação contrária. Um furo de reportagem foi responsável pelo
vazamento da notícia e suficiente para desencadear a maior revolta
urbana ocorrida no Rio de Janeiro, que passou à história como A
Revolta da Vacina.
A primeira página do jornal A Noticia, de 9 de novembro de 1904,
trazia a reprodução do projeto de regulamentação da Lei da Vacina
Obrigatória, de autoria do médico e sanitarista Oswaldo Cruz, então
diretor-geral da Saúde Pública. Para os estudiosos desse episódio,
o texto redigido por Oswaldo Cruz, um cientista, era autoritário demais
e pouco explicativo. Confusa e revoltada, a população saiu às ruas,
transformando o centro da cidade numa verdadeira praça de guerra,
em que os presos, mortos e feridos contavam-se às centenas. Os
embates entre a polícia e os revoltosos ocuparam as páginas dos
jornais, que se dividiram entre favoráveis e contrários ao projeto de
lei, trazendo opiniões de intelectuais, políticos e, uma tradição da
época, inúmeras charges sobre os acontecimentos.
Durante uma semana, o Rio viveu momentos de extrema tensão,
nos quais, além do descontentamento com a obrigatoriedade da
vacina, fizeram eco os descontentes com o governo do presidente
Rodrigues Alves e a administração do prefeito Pereira Passos.
Misturavam-se, no mesmo caldeirão, positivistas, monarquistas,
militares e republicanos radicais.
Para contar o que foi A Revolta da Vacina, os CADERNOS DA COMUNICAÇÃO
recorreram, principalmente, aos jornais da época, únicos documentos
que descrevem os acontecimentos daquela semana sangrenta, pois
não há dados oficiais completos sobre o ocorrido. O tempo
encarregou-se de provar o acerto da determinação de Oswaldo Cruz,
apesar dos acontecimentos trágicos que provocou ao ser divulgada.
Respondido por
12
Resposta:
erradicação de doenças por meio de vacinação. corrigido pelo DNM
Explicação:
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