Português, perguntado por priscilaandrad, 1 ano atrás

Gripado, penso entre espirros em como a palavra gripe nos chegou após uma série de contágios entre línguas. Partiu da Itália em 1743 a epidemia de gripe que disseminou pela Europa, além do vírus propriamente dito, dois vocábulos virais: o italiano influenza e o francês grippe. O primeiro era um termo derivado do latim medieval influentia, que significava “influência dos astros sobre os homens”. O segundo era apenas a forma nominal do verbo gripper, isto é, “agarrar”. Supõe-se que fizesse referência ao modo violento como o vírus se apossa do organismo infectado. (RODRIGUES. S. Sobre palavras. Veja, São Paulo, 30 nov. 2011). Para se entender o trecho como uma unidade de sentido, é preciso que o leitor reconheça a ligação entre seus elementos. Nesse texto, a coesão é construída predominantemente pela retomada de um termo por outro e pelo uso da elipse. O fragmento do texto em que há coesão por elipse do sujeito é:

Escolha uma:
a. “Supõe-se que fizesse referência ao modo violento como o vírus se apossa do organismo infectado.”
b. “[...] a palavra gripe nos chegou após uma série de contágios entre línguas.”
c. “O segundo era apenas a forma nominal do verbo gripper [...]”.
d. “Partiu da Itália em 1743 a epidemia de gripe [...]”.
e. “O primeiro era um termo derivado do latim medieval influentia, que significava ‘influência dos astros sobre os homens’.”

Soluções para a tarefa

Respondido por neliojsil
324
 É a (A) “Supõe-se que fizesse referência ao modo violento como o vírus se apossa do organismo infectado.” 

robertinhobass1: correta!
Respondido por queremcassia2211
146

Quando o autor diz “Supõe-se que fizesse referencia…”  sem nos dar uma referência direta sobre o que, quem, ou quando se supõe, é considerado um recurso de elipse, portanto a alternativa “A”.

Isso porque, apesar de não estar diretamente relacionado à “nada” quando lemos o texto, há coesão o suficiente para situarmos a ideia do que se supõe.

Esse recurso geralmente é utilizado para textos mais rebuscados, afinal, é necessário muito cuidado, para que seu texto não falte coesão e portanto falte entendimento por parte de seu leitor.

Apesar do “perigo” este é um recurso interessante quando o autor não quer deixar seu texto longo, e repetitivo, já que a elipse poupa-nos disso.  

 

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