Gregório de Matos definiu, no século XVII, o amor e a sensualidade carnal.
O amor é finalmente um embaraço de pernas, união de barrigas, um breve tremor de artérias.
Uma confusão de bocas, uma batalha de veias, um rebuliço de ancas, quem diz outra coisa é besta.
Vilhena descreveu ao seu seu amigo Filopono, no século XVIII, a sensualidade nas ruas de Salvador.
Causa essencial de muitas moléstias nesta cidade é a desordenada paixão sensual que atropela e relaxa o rigor da Justiça, as leis divinas, eclesiásticas, civis e criminais.
Logo que anoutece, entulham as ruas libidinosos, vadios e ociosos de um e outro sexo. Vagam pelas ruas e, sem pejo, fazem gala da sua torpeza.
A sensualidade foi assunto recorrente no Brasil colonial. Opiniões se dividam quando o tema afrontava diretamente os "bons costumes". Nesse contexto, contribuirá para explicar essas divergências:
Soluções para a tarefa
Resposta:
a busca do controle do corpo por meio de discurso ambíguo que associava sexo, prazer,
libertinagem e pecado.
Explicação:
corrigida pelo AVA
Gregório de Matos utilizou suas narrativas que falavam sobre o prazer carnal, influenciando diferentes produções artísticas do período, logo, a alternativa E está correta. O Barroco na literatura teve grande influência nas artes e na música, tendo sua ascensão por volta do século XVI, onde a obra Prosopopeia foi um marco, se estendendo até o século XVIII tendo contribuição inclusive na escola literária Brasileira, com uma estética que dialogava com o divino, marcando um rebuscamento as ações antigas.
O barroco no Brasil, teve sua ascensão no Século de Ouro, Gregório de Matos foi um dos principais influentes do período onde a capital do Brasil foi transferida de Salvador para o Rio de Janeiro, e, as principais características que definiam o que era o barroco no Brasil estavam:
- No uso de linguagem dramática;
- Na arte dualista;
- Na valorização dos detalhes;
- No conceptismo, ou seja, o jogo de ideias; entre outros.
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As alternativas:
A
a existência de associações religiosas que defendiam a pureza sexual da população branca.
B
a associação da sensualidade às parcelas mais abastadas da sociedade.
C
o posicionamento liberal da sociedade oitocentista, que reivindicava mudanças de comportamento na sociedade.
D
a política pública higienista, que atrelava a sexualidade a grupos socialmente marginais.
E
a busca do controle do corpo por meio de discurso ambíguo que associava sexo, prazer, libertinagem e pecado.