Grampo na linha
Me grampearam! A voz era cavernosa:
– Senhor Domingos?
– Sim.
– Nós grampeamos seu telefone.
– O quê? Quem está falando?
– O senhor vai receber a fita já-já.
Desligou, e eu ainda estava pensando quem poderia me passar um trote assim, tocou a campainha.
Era um mototaxista, que nem tirou o capacete:
– Senhor Domingos? Para o senhor.
Me deixou nas mãos uma caixinha e se foi. Abri, é uma fita que começa com a voz cavernosa
avisando: você vai ouvir agora trechos selecionados de algumas conversas ao telefone. Ouça bem se não
são conversas com-pro-me-te-do-ras... – a voz solta amplas reticências, em seguida vêm as gravações: [...]
Conspiração
– Pellegrini?
– Não, o papa! Você não ligou pro Vaticano? Sabe que hora é?
– Certo, certo...
(Atenção – a voz cavernosa interrompe a conversa. – É claro que essa história de papa e Vaticano é
uma senha, pois o assunto é grave, é coisa de sociedade secreta ou grupo terrorista! E continua a
conversa... [...]
– Hein, Pellegrini? – a voz cavernosa e vitoriosa. – Quanto acha que vale essa fita? E o que acha que a
gente devia fazer com ela?...
02. Nesse texto, a escrita da palavra “com-pro-me-te-do-ras” (9° parágrafo) sugere
A) crítica.
B) gravidade.
C) hesitação.
D) musicalidade.
Garnet123:
Musicalidade. A voz no telefone usa da musicalidade para desesperar o protagonista
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Resposta:
Letra D
Explicação:
Musicalidade. A voz no telefone utiliza da musicalidade para desesperar o protagonista
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musicalidade a voz no telefone da mucalidade para dessespera o potagonista
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